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TRABALHO. Protesto contra os R$ 450 pilas leva os professores estaduais para a Praça Saldanha Marinho

Protesto aconteceu no centro de Santa Maria, hoje, onde várias escolas estaduais foram paralisadas. Situação é tida como insustentável
Protesto aconteceu no centro de Santa Maria, hoje, onde várias escolas estaduais foram paralisadas. Situação é tida como insustentável

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do CPERS

Pelo nona vez consecutiva, os educadores do Rio Grande do Sul receberam o salário parcelado. Nesta segunda-feira (31), apenas R$ 450,00 foram depositados na conta dos servidores. A situação é considerada insustentável pelo CPERS/Sindicato.

Várias de escolas estaduais de Santa Maria não tiveram aula nesta segunda. Mais de 200 educadores e alunos realizaram uma concentração na Praça Saldanha Marinho, no Centro da cidade.

Uma caminhada até a 8ª Coordenadoria de Educação (CRE) estava prevista para as 15h, mas devido ao sol forte a concentração foi mantida na Praça. Durante o ato, dezenas de servidores manifestaram-se contra a política de parcelamento de salários do governo do Estado.

“Os R$ 450,00 depositados na minha conta não pagam sequer o aluguel da casa. Como vou comprar meus remédios?”, questionou a professora aposentada Eva Ribeiro.

Durante o ato, foi realizado um abaixo-assinado reivindicando o impeachment do governador José Ivo Sartori (PMDB). Centenas de assinaturas foram recolhidas. Em 24 de outubro, o CPERS protocolou o pedido de afastamento do peemedebista na Assembleia Legislativa.

O Sindicato também estuda uma nova greve neste final de ano ou no início de 2017. Em 9 de novembro, às 16h, no Instituto de Educação Olavo Bilac, haverá uma reunião para decidir o posicionamento dos educadores de Santa Maria e região. Dois dias depois, será realizada uma assembleia geral em Porto Alegre.

“Ou paramos agora ou no início do ano que vem. Esta será a pauta da assembleia. Não podemos deixar que este governo continue pisando na gente”, analisa a diretora do 2º Núcleo do CPERS/Sindicato, Sandra Regio.

A mobilização dos educadores nesta segunda-feira também contou com o apoio do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região. A entidade demonstrou apoio à luta do CPERS.

“Todas as categorias estão enfrentando dificuldades. No Banco do Brasil, o governo prepara-se para realizar 18 mil demissões. Temos que seguir lutando por nossos direitos”, destacou Freitas.

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