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UFSM. Indicativo de greve a partir de novembro está na agenda dos professores. Assembleia será no dia 20

UFSM: aqui, a assembleia geral está marcada para a próxima quinta-feira. Docentes discutem o indicativo de greve nacional
UFSM: aqui, a assembleia geral está marcada para a próxima quinta-feira. Docentes discutem o indicativo de greve nacional

O movimento, diga-se, é nacional. E abrange também outras entidades de servidores públicos em todo o País, que se reuniram nos últimos dias em Brasília. De objetivo, duas situações. Uma é a contrariedade com propostas anunciadas pelo governo Temer, entre elas as reformas da Previdência e Trabalhista e a PEC 241, limitadora dos gastos públicos – e que atingiria diretamente setores como Educação e Saúde.

Outra é, em função da primeira, a organização de uma greve em todo o Brasil, um indicativo do setor das Universidades Federais do sindicato nacional docente. E isso aconteceria a partir de 9 de novembro, a data referência acordada nas reuniões em Brasília.

Em Santa Maria, a Seção Sindical dos Docentes está convocando assembleia geral da categoria justamente para discutir esse indicativo. Mais detalhes você tem no material produzido pela Assessoria de Imprensa da Sedufsm. O texto é de Fritz R. Nunes, com foto de Divulgação. Acompanhe:

Sedufsm chama assembleia para discutir indicativo de greve

A Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm) está chamando os professores para uma assembleia geral na próxima quinta, 20 de outubro, às 14h (em primeira chamada), no Auditório do prédio 67 (ao lado da Fatec), tendo como principal ponto de pauta avaliar e deliberar sobre o “indicativo de estado de greve”. A plenária ocorrerá tendo em vista a orientação do Setor das Federais do ANDES-SN, que no final de semana passado apontou para as seções sindicais uma rodada de assembleias gerais (leia AQUI), com objetivo de deliberar sobre a mobilização para a greve geral contra a série de ataques do governo federal, que se personificam em projetos como o PLC 54 (PLP 257), a PEC 241 e o PL 4567.

Confira os quatro itens da pauta:

1) Indicativo de estado de greve;

2) Construção da greve geral;

3) Organização da Comissão Local de Mobilização;

4) Organização do dia 25 de outubro – Dia Nacional de Luta dos Servidores Públicos.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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5 Comentários

  1. IFES estão cavando a própria cova, não é de hoje e a dissociação entre a visão de mundo da “intelligentsia” e a realidade só agrava o problema.
    Desde o fim do processo do impeachment petistas e seus badalhocas falam em “greve geral”. Problema é que com o país quebrado e os escândalos de corrupção não tinham “moral” para mobilizar “as massas”.
    PEC 241 vai acabar, na melhor das hipóteses, o efeito pedagógico (no bom sentido) de fazer o orçamento deixar de ser uma peça de ficção.
    Reforma da previdência, bueno, idade de aposentadoria tanto na França quanto na Alemanha é de 65 anos. Se alguém tem fórmula para um pais muito maior e subdesenvolvido dar benefício mais favorável para a população, com a conta fechando, é bom compartilhar com o público.
    Reforma trabalhista parece um debate com alguém que sofre de autismo. França fez a dela com governo socialista no poder. Trump defende o fechamento da economia americana para “trazer os empregos de volta” (não funciona, Brasil tem uma das economias mais fechadas do mundo e perdeu empregos).
    Conclusão é que o debate tem que ser sério. Esta história de “não pode porque mimimi” não serve mais. Paralisia e inércia não resolvem problemas, eles não irão sumir expontaneamente.
    E a UFSM? Greve um mês e meio antes de terminar o semestre?
    https://www.youtube.com/watch?v=4XM2ILVge2Q

    1. Até concordo que alguns ajustes devem ser realizados para equilibrar os gastos públicos…mas um.governo que pede sacrifício da sociedade…e na outra ponta trocará a frota dos carros do.senado…cadê a economia??

    2. Mieli, a PEC dos gastos é para exigir que os Três Poderes tomem vergonha na cara e parem de fazer despesas de forma irresponsável.

      Se o Senado vai comprar carros, não é o Executivo que está gastando, é o Legislativo, está no orçamento do Legislativo, Poder que juntamente com o Judiciário geralmente não estão nem aí para contenção de gastos, acham-se os reis da cocada dizendo que podem gastar o que bem quiserem, que têm autonomia orçamentária. Eis um bom exemplo para mais uma vez corroborar a necessidade de colocar freios nessa pouca vergonha de gastar como bem querem, sem freios. A PEC está aí para isso.

  2. Por que não fizeram antes ? claro o sindicato estava do lado do governo, poupem me , tomara que cortem o ponto dos ” professores ” kkkkkkk

  3. “Luta” e mais “luta”.

    Estão lutando pelo quê, só por vocês mesmos? E quem paga a conta? Não seria melhor mostrar serviço e ganhar apoio popular antes?

    Senão fica parecendo, pela milésima vez em 20 anos, um partido no comando do sindicato puxando como cabresto os demais para conseguir só repercussão política. E os estudantes? “Só um detalhe”.

    Ah, o corte de gastos vai afetar a qualidade da educação e o volume de verbas para pesquisa? Também. Mas se precisa consertar as contas públicas em regime emergencial, de forma drástica, contas em vermelho, aliás, ocasionadas pelo grande estrago do partido que estava no governo, partido que o sindicato tem muita afinidade ideológica, estou certo?

    Se não fossem tão incompetentes no governo, isso não teria acontecido.

    Mas se aconteceu, tem de cortar despesas, sim, até as contas voltarem ao equilíbrio. Isso é sensato, necessário, premente e racional.

    Mas isso é o de menos, certo? O que mais importa é o bolso e questão política, não é sindicato?

    Como membro da sociedade, e nesse caso o que vou dizer com certeza não sou voz única nem pequena, digo é que preciso acabar de vez com o direito de greve em serviços essenciais: saúde, educação e segurança. Está demais.

    E vocês precisam se reciclar de atitude. Parecem pais irresponsáveis que apoiam continuamente a “arte” mal feita dos seus afins ideológicos (as crianças birrentas), escondendo a “arte”, iludindo-se que não teve más consequências.

    Ora, as consequências estão aí e é preciso consertá-las. Querem espernear? O choro é livre, mas aguentem o filho que pariram. Nós, a sociedade, estamos cansados de pagar a incompetência e os erros ideológicos de qualquer ideologia. E greve e mais greve. Que é isso? Está demais.

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