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Nova crise? Tem mais gente achando que Terra é o próximo a se mandar do governo Yeda

É verdade que muito em função do arrocho (necessário? Inevitável?) financeiro, que penaliza os serviços públicos e os barnabés, há quem acredite que a governadora Yeda Crusius esteja alcançando alguns resultados econômicos que poderão salvar seu governo. Tem quem entenda, inclusive, que ela conseguirá recolocar o Rio Grande do Sul no caminho do desenvolvimento.

 

É. Pode ser. Talvez seja. No entanto, também não há dúvida alguma que se trata do governo gaúcho que mais crises políticas internas enfrentou nos últimos 20 anos, pelo menos. Afinal, como escrevi aqui ontem, já são três secretários que se mandaram ou – no caso de pelo menos dois – foram defenestrados em pouco mais de quatro meses de governo. Isso mesmo, quatro meeeeses.

 

A ponto de a pergunta ser uma só: quem será o próximo? Afinal, é evidente o tensionamento nas relações entre os integrantes da administração e sua liderança maior, a governadora. O jornalista Políbio Braga, aparentando ter boa informação, insinuou em sua página na internet que o titular da pasta da Justiça, Fernando Schüller, está “inquieto”.

 

O mesmo Políbio, e eu publiquei na semana passada, contou fato constrangedor que vitimou Osmar Terra, “humilhado” por Yeda em solenidade acontecida em Santo Ângelo, no domingo atrasado. E aposta que o secretário da Saúde acabará se retirando do governo.

 

Agora, é outro profissional, Marco Weissheimer, que trata da relação que caminha para o estilhaçamento, entre Terra e Yeda. E traz novos detalhes do confronto iminente. A pergunta, na verdade, passa a ser uma, deduz-se do que escrevem esses analistas: quando se dará o desfecho, que a ambos, pode-se deduzir, parece inevitável.

 

EM TEMPO: a crise da Casa de Saúde, e a solução encontrada pela Prefeitura de Santa Maria, em conjunto com o Hospital de Caridade e a Cooperativa dos Ferroviários, certamente não contribui muito para o ânimo do secretário Osmar Terra. Mas certamente não seria a causa para um afastamento do cargo. Claro que não.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira a nota “Façam suas apostas…”, publicada pelo jornalista Marco Weissheimer, na página que ele mantém na internet.

Ainda sobre o assunto, é imperdível ler outro texto do mesmo repórter: “Osmar Terra, o próximo”

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