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Dia dos Namorados. Para Daiani Ferrari, uma invenção capitalista. Mas ela comprou presentes

”… Uma data criada pelo capitalismo com o objetivo de vender mais e mais. Assim que defino o Dia dos Namorados. Sim, foi isso que eu disse para o meu namorado no dia em que o conheci. Pasmem, mas foi exatamente isso. Fui de uma total insensibilidade. Parecia que fazia propaganda contra mim mesma. E hoje, neste momento olho para trás, em cima do armário, e vejo os presentes que comprei para ele. Contradição pouca é bobagem.

 

Embora tenha comprado presentes, continuo pensando isso da data. Não agüento mais ver corações nas vitrinas, escutar músicas melosas nas rádios. Dia dos Namorados é como Natal. As pessoas querem ser boas, todos são companheiros, solidários e por aí vai. Em junho tudo são flores para os casais. Depois volta tudo ao normal. Acredito que um relacionamento deve ser cultivado todos os dias, aguado sempre que acordamos, como o potinho de orégano na janela da cozinha ou o pé de roseira na sacada…”

 

 

Os parágrafos acima fazem parte da crônica “É como Natal”, escrita pela jornalista Daiani Ferrari, colaboradora semanal deste site. Para conferir o texto na íntegra, basta ir à caixa de Artigos, ao lado. Ele foi postado nesta sexta-feira. Boa leitura!

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