ESTADO. Pacotão de Sartori prevê fim de fundações, privatização de estatais, 1,2 mil demissões e bem mais
No jornal A Razão (online), com informações do Palácio Piratini e foto de LUIZ CHAVES
O governador José Ivo Sartori (PMDB) anunciou na tarde desta segunda-feira (21) o pacote de medidas para combater a crise financeira do Estado (confira a íntegra). Segundo a Secretaria da Fazenda, a estimativa de ganho real dos projetos será de R$ 6,7 bilhões em quatro anos, com “um ganho no fluxo financeiro de R$ 2,6 bilhões”.
Entre as medidas divulgadas estão a diminuição do número de secretarias para 17. O governo fará quatro fusões nas pastas. Além disso, serão extintas nove fundações. Veja quais abaixo.
Entre as autarquias, a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento será modificada. Ela passará a se chamar Escritório de Desenvolvimento de Projetos (EDP) e integrará a estrutura da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. A Superintendência de Portos e Hidrovias será extinta.
Entra as companhias, a Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag) será extinta. Já a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), a Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM), a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) e a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) serão federalizadas ou privatizadas.
O QUE MUDA
Fusão das secretarias
– Secretaria-Geral do Governo + Secretaria do Planejamento = Secretaria do Planejamento, Governança e Gestão
– Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos + Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social = Secretaria do Desenvolvimento Social, Trabalho e Justiça
– Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer + Secretaria da Cultura = Secretaria da Cultura, Turismo e Esporte
– Secretaria de Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos + Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação = Secretaria de Administração, Recursos Humanos e Patrimônio
Fundações extintas
– Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec)
– Fundação Cultural Piratini (FCP-TVE)
– Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH)
– Fundação de Economia e Estatística (FEE)
– Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro)
– Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS)
– Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (FIGTF)
– Fundação de Zoobotânica (FZB)
– Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regionalização Administrativa e dos Recursos Humanos (Metroplan)
Autarquia extinta
– Superintendência de Portos e Hidrovias será extinta
Trocas nas autarquias
Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento passará a se chamar Escritório de Desenvolvimento de Projetos (EDP) e integrará a estrutura da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão.
Companhia extinta
Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag)
Companhias que serão federalizadas ou privatizadas
– Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE)
– Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM)
– Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás)
– Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa)
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meu partido é o Rio Grande… Sartorada Fiscal.
Problema da TVE é que os equipamentos terão que ser substituídos em breve. Existe prazo para fim das transmissões analógicas no país. Como implantaram a nova tecnologia com cronograma, os receptores analógicos também não serão mais vendidos. Não sai barato os novos transmissores em HD. Nem o treinamento para operação.
A extinção também entra na conta da justiça do trabalho. Funcionário trabalha em órgão público, é celetista mas fez concurso. Judiciário criou uma “semi-estabilidade”, para demitir é necessário bons motivos. Governo Yeda (se lembro bem) andou colocando gente na rua. Justiça trabalhista fez o estado readmitir todos. Extinguindo o órgão, ao menos à primeira vista, não existe este problema.
Se a intenção do Governador é amealhar altos índices de rejeição com vistas á um suicídio politico, ele está no caminho certo ou até já atingiu a meta.Vai entrar para a história do RS de uma maneira extremamente negativa, pois suas atitudes desastradas e suas omissões, estão impactando severamente na vida de milhares de pessoas. Entre tanta coisa errada neste pacotaço acredito que a Fundação Cultural Piratini não precisa ser extinta.
Cortar CC, nada, tem que derrubar este Governo, se assim daria pra chamar.