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EXTRA. Reitor reúne diretores de Centro da UFSM. Tema central: ocupação de prédios pelos estudantes

ursm-reitor-e-diretores-de-centroA foto acima, obtida pelo editor, confirma: até agora há pouco estavam (não foi possível confirmar se ainda estão) reunidos, no gabinete do Reitor da UFSM, o próprio Paulo Burmann, seu vice, Paulo Bayard, e os diretores dos Centros, as unidades de ensino da instituição.

Não existe ainda uma nota oficial a respeito do encontro, mas o editor apurou que o tema central em discussão foi o movimento de ocupações de prédios (com greve de alunos) iniciado na terça-feira e que começou a avançar pela UFSM. Trata-se do protesto estudantil contra a PEC do Limite de Gastos (nº 241 na Câmara dos Deputados e 55 agora, no Senado).

E qual a posição dos dirigentes da UFSM em relação ao assunto? Respeito às manifestações, colheu este site. E… E só isso. Por enquanto.

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10 Comentários

  1. Todas as greves das últimas décadas, sejam promovidas pelo CPERS, sejam promovidas pela SEDUFSM/ANDES, tinham dois objetivos principais. Comandados sempre pelos vermelhinhos, o maior dos objetivos sempre foi o reajuste salarial. 100%. A prova? Atendeu isso, a greve acabava. O segundo motivo, quando eles mesmos sabiam que não tinha como ganharem aumento, é o motivo pequeno, desqualificado, o interesse político-ideológica.

    E a educação? São espertos. Colocam como “anexo” a “grande preocupação com o ensino público”, por mais verbas, etc, etc.. , para não ficar tão feio. Pega mal na sociedade falaram que a greve é só por salário, assim como pega mal esse monte de vermelhinhos, agora “tão preocupados” com a educação, fazendo ocupações e passeatas. Sem credibilidade alguma porque ficaram muito quietos quando havia causa educacional nos tempos que eram governo. 15 bilhões de cortes na educação em dois anos não era motivo para se mexerem? E fizeram?

    O explícito das reivindicações, a parte de cima do iceberg, 7%, são as verbas para a educação, esses são os “de fora”, vem pela consciência que a educação é importante, não são os vermelhinhos, são os usados por eles.

    O que está debaixo da linha dágua, o que não se vê no iceberg, os 93%, é a velha esquizofrenia ideológica de poder. Acabou a mamata deles, agora é “hora de dar o troco”, de complicar, de “ser rebelde” porque finalmente conseguiram arrumar uma causa. Que não era quando estavam no governo. Esses nunca se mexeram pela educação, nunca bateram panela pela educação, e se a senhora Dilma estivesse ainda aí, estaria cortando mais ainda da saúde e educação, e faria isso até o fim do governo para pagar as contas. Mas os vermelhinhos estariam quietos, surdos, cegos e mudos. Essa incoerência é que dá ânsia de vômitos. O que é isso? Ideologia. Poder pelo poder.

    Voltando às greves de todos os professores. O principal, sempre? Salário. O “anexo”? Educação.

    Mas depois de acertado o nível de correção dos salários nas negociações, sempre voltaram correndo para as aulas, as reivindicações para educação que se lixassem. Nunca fizeram greves só pela educação.

    É de uma tremenda cara de pau agora alguns dizerem que fizeram greves por causa da educação. Claro, estava na lista de reivindicações, mas tinha que estar lá, e só por isso. Resultado? Nenhum, ganharam os aumentos e pararam as greves. Se fossem greves pela educação, estariam de greve até hoje.

    Basta de frescura. Quem acompanha as greves e sabe dos resultados, como isso funciona, como ideologias funcionam de forma desonesta, não é trouxa.

  2. Greve de 2005 durou pouco mais de 100 dias. Solicitaram 18% de aumento e equiparação entre vencimentos de aposentados (que também saem do orçamento da educação) e vencimento do pessoal da ativa. Ganharam 9,75% de aumento na média e acabou a greve.
    Greve de 2012 tinha como principais reividicações a reestruturação da carreira docente e aumento de salário. Conseguiram diminuir o número de níveis na carreira e aumentos variando entre 25% e 40% até 2015.
    A “tese” de doutorado tem como título “Política fiscal e falsa crise da Seguridade Socia brasileira: análise financeira do período 1990-2005”. Orientador foi Aloisio Teixeira que, quando faleceu, recebeu homenagens de Lindbergh Farias no Senado. Jandira Feghali, amiga pessoal do professor, também rendeu loas. Segundo Denise Gentil, autora da “tese”, fontes de receitas como CPMF (que não existe mais), Cofins (diminuída por Dilma depois) e CSLL (diminuída por Dilma depois) não seriam levada em conta no cálculo do déficit.
    Ciência e qualidade na educação são os nomes que os professores universitários dão aos bolsos esquerdo e direito, respectivamente.

  3. Em 2005/2006 também tivemos uma greve. Os docentes ficaram parados quase 4 meses reivindicando melhorias na educação nacional.
    Portanto, essa falácia de que quando se é governo não faz nada não cabe mais.

    Ops… “os vermelhinhos” não investiram na qualificação da educação!!?? Nossa cara, Vc é alienado… O governo do PT foi o que mais investiu. Exemplo disso, é a própria pós graduação (DA UFSM) onde disponibilizou recursos para infraestrutura e para bolsas de estudo. Basta Vc ir no site da Capes e CNPq para ver os números. Tanta gente teve oportunidade de fazer uma pós (e com bolsa). Lamentável isto não ser reconhecido. Lamentável a ciência brasileira estar ameaçada por falta de investimentos… Mas pra quê ciência mesmo ne? Se o que importa é mão de obra barata.

    Aliás, pra que também se preocupar com saúde e direitos trabalhistas ne? Todo mundo vai trabalhar ATÉ morrer.

    Outra coisa, o mimimi de previdência quebrada é papo furado. Te mentiram todo esse tempo, por todos os governos! O que tem é desvio de recursos que deveriam ir para previdência. Aliás, tem TESE (de doutorado) demonstrando isso. Mas, aprenda a ir procurar, tudo de mão beijada aliena as pessoas.

    #ocupatudo
    #paratudo
    #nenhumdireitoamenos
    #naoapec55
    #naoapl746

  4. Em 2012, enfrentamos uma greve de mais de 3 meses nas universidade federais, devido ao corte de verbas ocorridas no governo Dilma.

  5. O Marcelo Veit comentou a questão do questionário do DCE e esclareço que o mesmo foi removido por solicitação do Conselho de Entidades de Base ao qual o DCE é sujeito.

  6. Lutar por causas honestas e justas dignifica o ser humano. Não tem causa mais justa que valorizar o ser humano dando a ele educação, de qualidade. Deve-se investir na educação e qualificá-la. Coisa que os vermelhinhos não fizeram em 13 anos, e por isso os pobres continuam pobres e sem futuro, pois não foram obrigados a se educarem.

    “Lutar” e praticar crime nessa “luta”, impedindo o livre acesso a um bem público, é coisa de marmanjo inconsequente.

    “Lutar” por causa justa e honesta (educação) só quando não está no governo, e quando se é governo não fez nada pela educação, e não faria continuando governo, é muita cara de pau.

  7. Votação on line = votação vazia.
    Ainda mais, questionário para discente opinar sobre decisão que cabe aos docentes, palhaçada!
    Decisões se dão em assembleia onde existe amplo debate sobre o tema, a decisão pelas ocupações, greve* estudantil contou com a presença de 5mil** alunos.
    *Estudante não faz greve.
    **A razão publicou 3mil, fontes que estavam no ato relatam 5mil.

  8. #ocupatudo

    Parabéns UFSM! Lutar sempre desistir nunca!
    Estamos prestes a sofrer com a implantação de medidas danosas. E para os que ainda não perceberam, somente a camada mais pobre da população vai pagar o pato. E não estou falando nos “miseráveis”…
    Agora Brasil!!!!
    Não fiquemos com o tilintar dos batedores de panela!!!!! (os massa de manobra)

  9. VERGONHA!
    O único que realmente poderia fazer algo pra impedir essas ocupações não faz NADA!
    Ainda mandou tirar o questionário online que foi colocado pelo DCE no portal do aluno para saber a opinião dos alunos em respeito da greve dos professores. QUESTIONÁRIO ESSE QUE ABRANGE MUITO MAIS DO QUE UMA ASSEMBLEIA ONDE UMA MINORIA COMPARECE! Sabem que a maioria dos alunos é contra tudo isso e fazem de tudo pra fingir não ouvi-los. Só têm respeito por aqueles que tão do mesmo.
    VERGOOOONHA DE REITOR!!!!

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