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FLASH. Maior instância de deliberação da UFSM, o Conselho Universitário toma posição contra PEC 55

ufsmAinda há poucas informações, que virão na sequência e certamente você lerá aqui. Mas o básico é o seguinte: agora há pouco, o Conselho Universitário, a maior instância deliberativa da Universidade Federal de Santa Maria, se posicionou contra a chamada PEC da Limitação dos Gastos Públicos, a PEC 55, que tramita no Senado.

Assim, a UFSM age em consonância com boa parte das organizações ligadas à educação, e que entendem ser, a PEC, um limitador do crescimento da educação brasileira para os próximos 20 anos.

Aguarde mais detalhes.

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5 Comentários

  1. Invariavelmente as greves começam com “melhorias na educação e melhores salários”. Aparece o reajuste e acaba o movimento.
    Todo mundo na universidades recebe em dia. Apesar disso, existe desemprego no comércio e serviços da cidade. Outros setores também foram afetados pela crise. Funcionalismo estadual recebe parcelado, mas ainda recebe. Logo, uma coisa não tem necessariamente a ver com outra. Poderia ser pior, é certo, mas o impacto da universidade na cidade é menor do que pintam.
    Como dizem por aí existem muitas repartições públicas onde o servidor (aquele que “serve”) público faz o favor de parar de jogar paciência no computador para atender o bocó do outro lado do balcão. É bom imaginar o que acontece numa instituição de ensino, onde os alunos estão na base da “cadeia alimentar”.

  2. Quanta bobagem este Tal de Jorge falou…ou é tão mal informado ou vive sozinho, pois se tem família nem pensou que seu filhos terão pelos próximos 20 anos….ou é neoliberal deitado em berços esplêndido vivendo a custas de heranças … vai se informar antes de falar tantas asneiras!!!

  3. A UFSM é um dos alicerces econômicos de Santa Maria. O efeito cascata sobre o setor de comércio e serviços será desastroso.

    Por convicção, não gasto mais meu dinheiro aqui. Não posso dar lucro para quem me apedreja.

  4. Porque o frango atravessou a estrada?

    Marx: o atual estágio das forças produtivas exigia uma nova classe social de frangos, capazes de cruzar a estrada.

    Sartre: trata-se de mera fatalidade. A existência do frango está em sua liberdade de cruzar a estrada.

    Kant: o frango seguiu apenas o imperativo categórico próprio dos frangos. É uma questão de razão prática.

    Filósofos da escola de Frankfurt: é uma questão medíocre imposta pelos mentores de uma arte de massas que transformou a imagem de um frango em mais um produto da indústria cultural.

    Lula: o frango estava fugindo porque o governo deixa o povo passar fome. Nossos companheiros fizeram valer o direito que todo cidadão tem de ir atrás da comida!

  5. Primeiro ponto. Realmente estão preocupados com a educação? Ou são os salários? Onde há funcionários públicos envolvidos, o bolso sempre é o fato primordial, mas não dizem. Claro, fica feio.

    Segundo ponto. Funcionário público é funcionário público, tem de obedecer. Não é dono do Estado. Não gerencia o Estado. Não sabe que nível estão as contas públicas. Não tem responsabilidade de gestão. Não pagam as contas. Então tem de se tocar do seu devido lugar.

    A sociedade é que é a dona do Estado. A sociedade sabe que hoje é fundamental a contenção de despesas e a melhor alocação de recursos públicos. Dinheiro para a construção de auditório para formaturas teve, e isso é investimento em educação? Não. Pergunto, por que tinha esse dinheiro para o auditório e não para a ampliação do HUSM ou aumento de leitos ou laboratórios? Por que estava sobrando? Nunca nesse país sobrou dinheiro, então, o que é? Irresponsabilidade administrativa governamental de se gastar sem teto.

    Com teto, o dinheiro público passa a ser mais valorizado e passamos a cobrar investimentos onde realmente são prioritários. Mas há uma “preguiça”…. porque tem de avaliar onde estão as reais carências mais impactantes, tem de fazer contas, tem de fazer escolhas racionais, tem de convencer, tem de acalmar os seus afilhados políticos… isso cansa. É melhor ser radical e ser contra o teto, não é mesmo?

    O teto é absolutamente racional e necessário no contexto que vivemos. A partir do teto, quanto caberia racionalmente à educação, à saúde e às demais despesas? Como escrevi acima, entra a questão dos levantamentos das necessidades reais da coisa. Daí pessoas racionais vão dizer… “não, não cabe mais fazer um auditório, isso não é fundamental nesse momento, vamos usar esse dinheiro na feitura de dois laboratórios”. Entenderam? São contra isso?

    Terceiro ponto. Se não tiver um teto, vai continuar havendo necessidade de os governos pagarem as contas pedindo “empréstimos” do mercado, enxugando o dinheiro em circulação, via lançamentos de títulos do Tesouro. E isso significa falta de dinheiro no mercado para a produção e a necessidade do aumento ou continuidade da alta da taxa de juros para que os títulos sejam atraentes. Isso acaba aí? Não. Por sua vez aumenta a dívida interna e os encargos da dívida. Diminui a capacidade de investimento de quem emprega, porque o Estado vira um sugador de recursos do mercado e o empresário, por isso, diminui também naturalmente sua capacidade de investimento. O Estado passa a gastar menos em serviços essenciais, pois tem de pagar mais encargos não só porque a dívida aumentou, como foi obrigado a manter alta a taxa de juros. É uma bola de neve que só aumenta e um dia passa por cima de todos. Sobrará quem?

    Quando alguém da família faz um empréstimo no banco para pagar as contas, de onde vai sair o pagamento de parte do capital e dos encargos? Da mesada, da mensalidade da escola do filho, que precisará ir para uma escola pública, etc… Qualquer pessoas com cinco neurônios sabe como isso funciona dentro do ambiente familiar. No contexto do Estado é a mesma coisa, fazer dívida e mais dívida para pagar contas públicas é cavar o próprio buraco de todos os serviços sociais, inclusive da Previdência. Nas contas pessoais, qualquer pessoa racional coloca tetos e define depois onde vai gastar e o quanto vai gastar, então por que é despesa de governo as pessoas acham que o buraco não tem fundo? Que se pode gastar sem fim? Isso não existe.

    Quarto ponto. Estão se comportando como crianças mimadas não querendo tomar a injeção só porque é doída. E como se cura dessa praga sem dor? Indo contra a injeção? É de rir. Coisa de consciência no nível infantil. Quando se fala com infantes, tem de fazer todo esse ensinamento “feijão com arroz”, tão básico.

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