Mercado público – por Maiquel Rosauro
Volta e meia Santa Maria discute a implantação de um mercado público. No passado, houve algumas tentativas tanto da Prefeitura quanto do setor privado, mas todas fracassaram. Contudo, um pequeno passo nesta direção será dado no final desta tarde.
A partir de hoje, o Feirão Colonial terá edições todas as quartas-feiras, das 17h às 21h, no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, na Rua Heitor Campos, nos fundos do Parque da Medianeira.
O evento é organizado pelo Projeto Esperança/Cooesperança, da Arquidiocese de Santa Maria, com a presença de mais de 50 grupos de produtores nesta quarta-feira. Será o momento ideal para quem precisa ir à feira em um horário mais em conta durante a semana.
Aos sábados, o Feirão Colonial segue funcionando das 7h às 11h30, como já ocorre há 24 anos ininterruptos.
Quem conhece o local sabe que é o mais próximo que podemos ter de um mercado público. E para a irmã Lourdes Dill, coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança, a ideia não é ruim, porém precisa ser muito bem estudada.
Segundo a religiosa, o projeto precisa estar afinado com a Economia Solidária e com a Agricultura Familiar. Ou seja, a proposta precisa valorizar o produtor e sua família. Abrir 24 horas por dia e incentivar o consumismo não são pilares da Economia Solidária.
O mais interessante é perceber que o sucesso do Feirão Colonial desta quarta-feira não interessa apenas para Santa Maria. Há tempos, o Projeto Esperança/Cooesperança serve de exemplo para grupos de Economia Solidária de todo o Brasil. Se uma experiência neste sentido der certo aqui no município, ela pode ter reflexos em diversos locais pelo Brasil.
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