Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 21 de novembro de 2015, sábado:
“PERSONAGENS. Del Nero e Cunha, dois presidentes, dois “moribundos”. Um no futebol e o outro na política
Por AUGUSTO DINIZ, em reprodução do jornal eletrônico GGN
Marco Polo Del Nero e Eduardo Cunha, sem que quisessem, deram esses dias passos rápidos rumo ao cadafalso. Com a credibilidade de uma nota de três reais, eles se tornaram dois moribundos no poder.
Del Nero, presidente da CBF, teve negado pelo STF habeas corpus preventivo para que se mantivesse calado ou não fosse preso, caso comparecesse à CPI do Futebol. Detalhe: ele ainda não foi convocado oficialmente pelo colegiado, devendo ocorrer só em 2016.
Tamanha prudência do cartola expõe as reduzidas probabilidades da bancada da bola do Congresso lhe salvar e impedir seu indiciamento ao final dos trabalhos da comissão – ou mesmo antes.
Não é a primeira vez que Del Nero tenta no STF barrar ação da CPI. Em agosto, entrou com um pedido no Supremo para evitar a quebra de seus sigilos fiscal e bancário, mas não deu certo – a comissão já pode ter esses dados em mãos.
A manobra de Cunha, presidente da Câmara, de abrir sessão no plenário para esvaziar o Conselho de Ética da casa que, no mesmo instante, analisava processo contra ele, foi seguido de manifestações indignadas de parlamentares – as mais contundentes contra Cunha desde que foram encontradas contas na Suíça não declaradas do nobre deputado (ou geridas por ele)…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, vamos simplificar: Cunha, sim, depois de cumprir o roteiro do impeachment, como dele se esperava, foi largado de lado e até preso está. Quanto a Del Nero, segue mandando no futebol brasileiro, em conjunto com os cartolas dos clube. Não sair do País, por medo de ser preso, é, nessas alturas, apenas um detalhe. Ele manda e não pede. Ponto.
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