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SAÚDE. Hospital Universitário cria ambulatório para crianças e adolescentes vítimas de violência sexual

Da Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM, com informações da Assessoria de Comunicação do HUSM e foto Divulgação/Ebserh

HUSM: atendimento irá além do próprio ambulatório para atender as vítimas
HUSM: atendimento irá além do próprio ambulatório para atender as vítimas

Após a nomeação da Equipe de Matriciamento – em dezembro de 2015 – e a designação do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) como referência para o atendimento de vítimas de violência sexual no município e na região, há três meses foi criado um ambulatório especializado para atendimento de crianças e adolescentes que tenham sofrido esse tipo de violência. Dessa forma, os atendimentos que tenham ocorrido há menos de 72 horas (três dias), que necessitam de medicação profilática, terão entrada pelas portas do Pronto-Socorro do Husm.

Não é preciso referenciamento nem registo de ocorrência policial. Nesse caso, a prioridade é o atendimento imediato para as medidas preventivas. Após esse atendimento emergencial, a vítima seguirá em acolhimento ambulatorial durante um período – em média – de seis meses.

“Essa atenção é multiprofissional e pode envolver o núcleo familiar”, explica Vergínia Rossato, enfermeira e coordenadora da Equipe de Matriciamento.

Fazem parte desse grupo multiprofissional uma médica infecto-pediátrica, uma assistente social, uma psicóloga e uma enfermeira.

Com a criação do Ambulatório de Atendimento de Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Sexual, na última terça-feira (22), durante uma reunião no Husm, foi definido o fluxo de atendimento para as vítimas que sofreram o abuso ou a violência há mais de 72 horas. Neste caso, a entrada será via ambulatório. Para isso, foi acordado que os serviços de saúde e de assistência da rede básica e os conselhos tutelares devem relatar o caso, via e-mail (seguindo o roteiro de comunicação já acordado pelo grupo), para a enfermeira Ingrit Amarain – representante da Secretaria Municipal de Saúde –, que agendará a consulta junto ao Husm.

Após o atendimento ambulatorial, quando a criança ou adolescente receber alta, a Secretaria Municipal de Saúde e o Conselho Tutelar serão notificados para que possam continuar acompanhando o caso.

Estiveram presentes na reunião de terça-feira, para a apresentação do fluxo de atendimento, a Equipe de Matriciamento, a Residência Multiprofissional, os conselhos tutelares Centro e Leste, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e a Promotoria de Infância e Juventude.

Na próxima semana – nos dias 29 e 30 de novembro – a Equipe de Matriciamento do Husm estará em Porto Alegre, no Hospital Presidente Vargas, para participar de uma capacitação e um colóquio sobre interrupção legal da gravidez.

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