Por PATRÍCIA CAGNI, no portal Congresso em Foco, com informações d’O Estado de São Paulo
Após o pedido de desligamento de Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo, o presidente Michel Temer ofereceu a articulação política ao PSDB. Entretanto, a legenda, que defende maior participação no governo, rejeitou a proposta. Os tucanos avaliam que o posto é desgastante e preferem atuar junto ao PMDB com protagonismo na formulação da política econômica. As informações foram divulgadas pelo Estadão neste sábado (3). De acordo com o jornal, entre as possibilidades apresentadas a Temer está a de o PSDB assumir o Ministério do Planejamento em uma reforma ministerial prevista para o início de 2017. Hoje, o cargo é ocupado por Dyogo de Oliveira.
O problema é que aliados do presidente temem um “jogo duplo” da legenda tucana. Em caráter reservado, membros da base aliada destacam que o receio é que o PSDB rompa com o governo em 2017 no caso de a economia continuar estagnada “e a popularidade do presidente muito baixa – o que poderia comprometer o projeto do partido para 2018, ano da sucessão presidencial”. A matéria destaca ainda que “são recorrentes as reclamações que os tucanos estariam enviando sinais trocados”. “De um lado fazem juras de lealdade, mas de outro criticam a condução da economia”, ressalta o jornal.
“Não existe alternativa para o PSDB a não ser o governo dar certo. Não há aposta em plano B. Vamos ajudar o presidente Michel até o final a fazer essa travessia”, destaca Aécio Neves, presidente nacional do PSDB.
Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a partir da posição que os tucanos tomaram em relação ao impeachment, a legenda é “responsável” pela gestão Temer também, e “deve fazer o máximo de esforço para que o governo dê certo”. “Agora, é preciso que o governo queira dar certo e se organize”, avalia Fernando Henrique.
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@brando
Mais estranho do que Pimenta e Marchezan votando juntos nas 10 medidas da madrugada.
Não li o processo (conta que são 30 volumes),
Se não leu, não pode opinar!!
Indeferido e anulado seu argumento.!!!
Fica difícil saber o que tem fundamento em política hoje em dia. “Aécio articulou a urgência no Senado”, “PSDB está mais dividido do que nunca”. São os mesmos que noticiaram “governo vai implantar a CPMF até o final do ano”.
Julgamento de Renam (o da foto) foi para dar muita risada. Toffoli, Lewandowski e Gilmar Mendes votaram para livrar a cara do senador. Mais estranho do que Pimenta e Marchezan votando juntos nas 10 medidas da madrugada.
Não li o processo (conta que são 30 volumes), mas um terço das acusações prescreveu. Um terço teve inépcia declarada. O peculato virou denúncia, mas foi por pouco. A coisa tinha ficado parada 6 anos na PGR. A impressão é que para evitar a prescrição total jogaram tudo para o STF do jeito que dava.
Aí vem os “garantistas” defensores da “presunção de inocência”. No meio da brincadeira tinha uma coisa mais ou menos assim. Atividade rural. O sujeito teria vendido duzentos e poucos bois. A Guia de Trânsito Animal diz que ele embarcou novecentos e poucos. E o registro de vacinas contra aftosa não fecha com nenhum dos dois números. Se o judiciário inocenta um cara destes, muita gente vai gritar “coitado” (não no caso do Renam, óbvio), criminalização da política, o escambau. Agora, se um pequeno agricultor ali de Caçapava ou qualquer outro lugar do RS tivesse os mesmos problemas de registro no rebanho, o que aconteceria com ele?