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Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. Extinção da FEE e outras fundações não é só detalhe. E os brabos (de hoooje) com o Lasier

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – dois deles dos amigos Carlos André Dominguez e Marcia Benetti. Confira:

O PESSIMISMO…

…(ou realismo?) de Cadré Dominguez, diante do exercício da política, no Brasil de hoje:

“A política partidária no Brasil acabou, assim como a democracia representativa baseada no equilíbrio de três poderes.

Encerrou o ciclo, agora que os aproveitadores de sempre assumiram os governos em todas as esferas e poderes, sem oposição, sem leis, apenas com o poder de polícia e o horror psicológico sobre uma população acovardada e manipulada pesadamente, de forma profissional, por marqueteiros e propagandistas muito bem pagos.

Tristes tempos. Como bem disse um amigo meu só dá para dicutir política no brasilsinho com um conteinersinho cheio de ar-quinsesinho.”

feicebuqui-lasierNÃO SÃO…

…todos, claro. Mas muitos, com absoluta certeza.

Me refiro aos que, hoje, dizem que Lasier Martins (foto acima, de Reprodução) “já vai tarde” mas, há dois anos, faziam fila para tirar foto com o jornalista da RBS, então recém-chegado ao PDT.

Gostem ou não, é isso.

A EXTINÇÃO…

…das fundações, e a FEE é exemplo gritante, escreve Marcia Benetti, não é um mero detalhe, mas uma tragédia:

“…E agora Sartori decide extinguir diversas fundações estaduais, dizendo que isso vai gerar economia para o Estado. Os deputados aliados, que estão comprometidos com muitos interesses privados, aprovaram o projeto do governo do PMDB. Apenas para dar um exemplo, a FEE (Fundação de Economia e Estatística) está sendo extinta. Só que a FEE é a entidade que mais faz pesquisa sobre economia no RS. Todos os levantamentos sobre inflação, exportações, desemprego etc. são feitos pela FEE, que tem um corpo qualificado de pesquisadores. A própria mídia recorre à FEE sempre que precisa de algum dado confiável sobre economia, mas esta mesma mídia não parece ter entendido que a FEE vai acabar… e eles vão recorrer a quem para obter estes dados? Ora, parece óbvio que nenhum Estado pode viver sem este tipo de dados sobre a economia. O que vai acontecer é fácil de visualizar: o governo vai passar a contratar consultorias privadas para gerar os dados de que precisa. Isso significa duas coisas: primeiro, que a extinção da FEE não vai gerar economia, ao contrário; segundo, que os dados não serão confiáveis.

Isso não é um detalhe. É uma tragédia. O fim da FEE, da Cientec, da Fepagro, da Fundação Piratini, da Fundação Zoobotânica é uma tragédia da qual nunca iremos nos recuperar. Não é só um desmonte do Estado. É o fim da autonomia sobre produção de conhecimento fundamental para gerar políticas públicas. Sartori mexeu na base das políticas públicas, e 30 deputados irresponsáveis aprovaram este projeto. Não estamos falando aqui de funcionários que estão sendo demitidos, e sim de conhecimento público que será privatizado (e será muito bem pago).

É realmente devastador.”

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Um Comentário

  1. Tarso, o intelectual, tentou aumentar a contribuição previdenciária dos servidores. Não aconteceu e não importa o motivo. Gringo aumentou a contribuição e não dá para saber o resultado, pode ir para o judiciário e não é possível saber o resultado. A questão é que quem era contra no tempo do petista mudou de opinião agora. E vice-versa. Ou seja, o mérito das coisas não importam. Não é uma discussão para criar uma solução. É a política como fim, não como meio. O olho está na próxima eleição, não nas necessidades e anseios da população. Isto também mata a política.
    Esquerda está fazendo um cavalo de batalha em cima da FEE. Para variar, exploram a ignorancia da população. Tentam confundir o rio com a régua que mede o seu nível. FEE não pesquisa inflação e nem desemprego em todo o estado (só na região metropolitana). Basta olhar a página da fundação. E o problema é o mesmo em todas as fundações. Tornaram-se simbólicas. Precisariam trocar equipamentos, contratar gente, atualizarem-se. Só que não existe grana para isto. O destino mais provável seria a míngua e o sucateamento. Ao invés de chorar as pitangas, é necessário encontrar alternativas. Convênios com universidades? Quem mede a inflação em SM? Unifra. Não é a UFSM. Devem estar fazendo coisas mais importantes. Com o perdão do gerundismo.

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