Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. O “meu partido é o Rio Grande” e a manhã estragada, pela total falta de solidariedade

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, postados na rede social nas últimas horas pelos amigos Mateus FrozzaMário Marcos de Souza. Confira:

O PARTIDO…

…que elegeu Sartori e o resultado, nas palavras de Mateus Frozza:

“21.12.2016! As fundações “morreram” o planejamento morreu! Os animais morreram, a liberdade de comunicação morreu, a pesquisa morreu! Os servidores morreram! A incompetência de gestão chegou ao extremo! Bem: “meu partido é o Rio Grande””

Festa dos governistas, com a aprovação dos projetos que ceifam mais de mil empregos, e tristeza dos desempregados (foto Agência AL)
Festa dos governistas, com a aprovação dos projetos que ceifam mais de mil empregos, e tristeza dos desempregados (foto Agência AL)

A TOTAL FALTA…

…de solidariedade, fato constatado por Mário Marcos de Souza e que estragou a manhã dele e de mais gente:

Será que nós, humanos, fomos sempre assim?

Durante a entrevista do secretário da Fazenda na Gaúcha, os boletins direto da Assembleia falavam em fim de fundações, de dezenas de empregos e relatavam o choro de funcionários frustrados e decepcionados por terem lutado em vão.

Pois bem, todas as perguntas de ouvintes encaminhadas ao secretário falavam nos próprios salários. Será que agora haverá dinheiro para o décimo-terceiro? Com esta economia, os salários serão pagos em dia no próximo ano?

Ou seja: se pagarem, tudo bem que os outros sofram, apoiamos o pacotaço.

E o drama na Praça da Matriz cada vez maior.

Sei que a emergência de cada um é sempre a maior, compreendo que é um drama também não ter o salário em dia, é humano, tudo bem, mas será que nem em momentos assim conseguimos ser solidários com a dor dos outros? Ou pelo menos discretos?

Posso estar exagerando, eu sei, mas me estragou a manhã.”

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2 Comentários

  1. Planejamento morreu? No RS nunca chegou a nascer.
    Veja só, estragaram a manhã do sujeito. Isto sim é um problema. Ou ele deveria ser mais discreto?

  2. Como tem gente inocente nessa vida.

    Quando um doente está muito doente, quebrado em várias partes, não se faz uma cirurgia para consertar todos os problemas de uma vez só.

    Uma grande reestruturação, necessária, premente, não só no Estado do RS como nas prefeituras e no Brasil, significa fazer muitas mudanças aos poucos.

    E sim, cada centavo, cada milhar, cada milhão, cada centena de milhões poupados, cortados, de cada mudança, é importante e fará uma grande diferença no final das contas. Tem de ser muito inocente para pensar o contrário.

    E por que parece pouco? Porque por décadas muitos governos, de vários partidos, foram fracotes, foram incompetentes, deixaram o doente chamado estado ficar cada vez mais doente.

    E por que parece pouco não deveria ser feito? Ah, fala sério. Estamos falando de um doente cheio de doenças, quase terminal, mas que de aspirina em aspirina pode ajudar a evitar um segundo infarto.

    Estamos falando da salvação de todos nós, da sociedade, que tem um Estado cada vez mais exigente na cobrança de mais impostos para pagar as contas da própria ineficiência, de estatais ineficientes, de órgãos e instituições sem sentido. Estamos falando de uma sociedade que tem 60% das famílias endividadas, de dezenas de milhões de desempregados, com inflação alta, exatamente porque o Estado brasileiro é um elefante branco, deficitário há décadas, que tem piorado sua função social e atrapalhado a economia e a vida de todo mundo.

    E que para mudar tudo isso precisamos de um Estado enxuto, superavitário, que prioriza educação, segurança e saúde, que tem de parar de ser um pinheirinho ineficiente e empreguista. Que tem de fazer mudanças estruturais doa a quem doer. Para o bem de todos nós.

    Chega de mundo de fantasia. Caiam na real.

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