(IN)SEGURANÇA. O medo e a tensão que tomaram conta da pequena Pinhal Grande. E já faz cinco dias
Por RAUL PUJOL (texto) e GABRIEL HAESBAERT (foto), no jornal A Razão
Desde terça-feira de manhã, quando foram assassinadas quatro pessoas (dois adolescentes, uma criança e um idoso), Pinhal Grande vive um clima de medo e tensão. A tranquilidade, característica do município de 4,5 mil habitantes, deu lugar ao pavor. O autor da chacina, o agricultor Ariosto da Rosa, 41 anos, segue foragido há mais de 72 horas. Conforme um policial que trabalha nas buscas, na noite de quinta-feira o criminoso surpreendeu e retornou para casa, na localidade de Rincão dos Basílios, onde matou Bianca Salles, 16 anos, que era sua enteada. No chão, havia cascas de ovos e arroz esparramados.
Antes, o assassino esteve na residência de um filho de 21 anos, entre 21h e 22h, na Vila Mosa, também na comunidade de Rincão dos Basílios. O jovem e a mãe, ao ouvirem barulhos no entorno da casa, se trancaram em um banheiro e ligaram para a Brigada Militar.
“É uma área com extensão territorial muito grande e isto dificulta o trabalho. O foragido é nativo de lá e conhece muito bem o lugar. Estamos trabalhando desde o dia do crime para capturar o Ariosto”, ressaltou o delegado Sandro Meinerz, titular da Delegacia Regional de Polícia Civil.
Assassino armado
De uma personalidade audaciosa e vingativa, Rosa está armado com um revólver 38 e teria uma lista com outras pessoas para matar. Uma delas era um vizinho, com quem o criminoso tinha um desentendimento por causa de terras. Na terça-feira, data da chacina, quem acabou morrendo no lugar do pai foi Iran Gonçalves dos Santos, 10 anos, já que Rosa não localizou o seu desafeto naquela manhã.
As buscas no município continuam neste final de semana com pelo menos 30 policiais militares e civis, cães e um helicóptero do Batalhão de Aviação da Brigada Militar. “O meu efetivo a partir de hoje (sexta-feira) vai ficar 24 horas se revezando diretamente nas buscas”, disse o capitão da BM Edmilson Carvalho Pereira. O município tem cerca de 800 quilômetros de estradas de chão.
Rosa é natural de Pinhal Grande e é conhecido por ter atirado em uma ex-namorada, há cerca de 15 anos, em um ônibus escolar. Ela teria sobrevivido e Rosa cumpriu pena no Presídio Estadual de Júlio de Castilhos. O advogado Daniel Tonetto, que atua como advogado das famílias das vítimas, classifica o agricultor como um “monstro”. “Ele é como um animal selvagem”, definiu.
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