POLÍTICA. Em votação unânime, vereadores acolhem parecer de Comissão Processante e inocentam Farret

Da Assessoria de Imprensa da Câmara de Vereadores (texto e foto)

Na sessão extraordinária desta quinta-feira (29), os vereadores decidiram em absolver o prefeito de Santa Maria, José Haidar Farret, da prática de infração política administrativa. Foram dezenove votos favoráveis ao arquivamento da denúncia e a ausência justificada do vereador Paulo Airton Denardin (licença gala). Fort não votou em razão de integrar a linha sucessória no Executivo Municipal.
No início da sessão, o presidente da Câmara, vereador Luiz Carlos Fort, fez a leitura da denúncia de José Francisco Silva, que ensejou a instalação de Comissão Processante para investigar o cometimento de irregularidades de Farret. O denunciante acusou o prefeito de ter utilizado servidores públicos como secretários em consultório particular. Farret acompanhou a sessão acompanhado dos advogados de defesa Daniel Tonetto e Pericles Lamartine Palma da Costa, os quais utilizaram a tribuna pelo período de uma hora.
O vereador Isaias Romero (PMDB) disse que a denúncia contra o prefeito nem deveria ter sido investigada, destacando que Farret sempre agiu de maneira correta. “O senhor foi muito honesto com o povo e sai pela porta da frente”, comentou. O vereador João Kaus (PMDB) registrou que votou contrário à formação de comissão processante para investigar Farret por entender que a acusação não tinha provas. “Lamento pela forma como foi tratado esse caso”, observou.

A vereadora Anita Costa Beber (PR) fez a leitura de uma nota publicada no espaço do leitor do jornal A Razão em que um cidadão ressalta a biografia ética de Farret. Anita relatou a amizade mantida com Farret há 30 anos com quem aprendeu que sempre se deve falar a verdade. “Doutor Farret, o senhor não merece passar por isso. O senhor ajudou por mais de 20 anos uma das pessoas que fez essa ingratidão”, afirmou. O vereador Marcelo Zappe Bisogno (PDT) destacou que a vida se constitui de caminhadas e história, estando todos os agentes políticos estão sujeitos à ingratidão. “Quem conhece Doutor Farret sabe do seu legado.  A nossa cidade lhe deve muito”, opinou.

O vereador Luciano Guerra (PT) declarou que jamais tomará uma decisão somente pela questão partidária. “Não me sinto preparado diante do que pude acompanhar para ceifar a vida pública de um cidadão”, registrou, acrescentando que cabe ao Ministério Público averiguar a denúncia contra Farret. A vereadora Sandra Rebelato (PP) afirmou que gratidão é o sentimento que deve imperar nas pessoas, lembrando que na década de 1990 Farret a convidou para ingressar no PP. “Precisamos lhe agradecer mais de meio século de coisas boas que o senhor fez para Santa Maria”, enfatizou.

A vereadora Deili Silva (PTB) reconheceu as características de Farret como político e médico em prol de Santa Maria. O vereador Manoel Badke (DEM) ressaltou que denúncias infundadas não podem prejudicar a trajetória brilhante do prefeito José Haidar Farret. “O senhor (Farret) é uma pessoa honesta e transparente que fez muito por Santa Maria”, afirmou. O vereador Pastor João Chaves (PSDB) cumprimentou a comissão processante que, após realizar apurações cabíveis, opinou pelo arquivamento da denúncia contra o prefeito.  Destacou a honestidade que sempre permeou a vida de Farret, um dos maiores políticos de Santa Maria.

O vereador Luiz Carlos Fort (PT) disse que legalmente é impedido de votar porque faz parte da linha sucessória na prefeitura, mas votaria pelo arquivamento da denúncia. “Não podemos cometer injustiça com o doutor José Haidar Farret”, afirmou, acrescentando que é eterno grato pelos ensinamentos de Farret. O vereador Daniel Diniz (PT) disse que tem admiração e respeito pela trajetória política de Farret, apesar das diferenças políticas partidárias. “Voto pelo arquivamento da denúncia com a consciência tranquila”, destacou. O vereador Werner Rempel (PPL) disse ninguém pode dizer que Farret não teve papel decisivo na história política e da medicina de Santa Maria.  Afirmou que cassar o prefeito Farret a dois do encerramento do mandato configura uma insanidade.

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