Por BERNARDO CARAM, no G1, o portal de notícias das Organizações Globo
Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (16) mostrou os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente da República, Michel Temer (PMDB):
Ótimo/bom: 13%
Regular: 35%
Ruim/péssimo: 46%
Não sabe/não respondeu: 6%
O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 1º e 4 de dezembro e ouviu 2.002 pessoas, em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo a CNI, a soma dos percentuais não iguala 100% em decorrência do arredondamento.
O nível de confiança da pesquisa divulgada nesta sexta, segundo a CNI, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.
Essa é a segunda pesquisa Ibope encomendada pela CNI divulgada depois de Temer ser efetivado no comando da Presidência da República, em 31 de agosto.
No último levantamento do Ibope encomendado pela CNI, de 4 de outubro, Temer aparecia com a aprovação de 14% dos entrevistados, enquanto 39% o desaprovavam e 34% consideravam a gestão dele regular – outros 12%, à época, não souberam responder.
Em pesquisa do Ibope divulgada em 1º de julho, quando Temer ainda era presidente em exercício, o peemedebista aparecia com a aprovação de 13% dos entrevistados, enquanto 39% o desaprovavam e 36% consideravam a gestão dele regular. À época, outros 13% não souberam responder.
Maneira de governar
A pesquisa divulgada também avaliou a opinião dos entrevistados sobre a maneira de governar do presidente da República:
Aprovam: 26%
Desaprovam: 64%
Não souberam ou não responderam: 10%
No levantamento divulgado em outubro, 28% aprovavam; 55% desaprovavam; e 17% não souberam ou não responderam.
Confiança
Outro ponto questionado pelo Ibope foi sobre a confiança dos entrevistados em relação ao presidente.
De acordo com a pesquisa divulgada nesta sexta, 23% dos entrevistados disseram confiar em Temer, enquanto 72% afirmaram não confiar; 5% não souberam ou não responderam.
Comparação com governo Dilma
A pesquisa Ibope também pediu aos entrevistados que comparassem as gestões de Temer e Dilma na Presidência da República.
Segundo o levantamento, 21% dos entrevistados consideram o governo do peemedebista melhor; 42%, igual; 34%, pior; e 3% não souberam ou não responderam.
Sobre as perspectivas em relação ao “restante do governo”, 18% responderam “ótimo/bom”; 32%, “regular”; 43%, “ruim/péssimo”; e 7% não souberam ou não responderam…”
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Uma coisa é um governo de uma presidente muito incompetente, que quebrou tudo e deixou esse caos que está aí. Não haveria PEC do Teto se as contas públicas não tivessem sido tão maltratadas, com tanta incompetência e má intenção, não só pela presidente anterior, mas por vários antes dela. Não foi só ela a culpada, mas se estamos comparando índice de desaprovação, a causa da governante anterior foi o descalabro completo de tudo que ela colocou a mão.
Outra coisa é um governo que tem de tomar medidas muito impopulares para colocar o galinheiro em ordem.
O que mais se pode dizer desse governo, que também fazia parte da chapa que caiu?
Que interessa a todos os partidos, inclusive ao PT (aquela parte minúscula que é mais consciente), que o atual governo, mesmo com o rabo preso pelas notícias já sabidas, tome todas as atitudes impopulares possíveis agora, nos próximos dois anos, para que cada partido, daqui dois anos, quando for apresentar o seu candidato a presidente, não precise esconder a verdade que precisaria dizer, que precisaria tomar todas as medidas impopulares que o atual está tomando. Daí ninguém se elegeria. Por isso esconderiam a verdade. Então, que o “boi de piranha”, o governo atual, mesmo que tenha o rabo preso também com o Caixa 2, faça o que tem de fazer.
O Temer não vai cair com essa pesquisa, nem que tenha 90% de rejeição, porque a rejeição não é porque fez a crise que está aí, é porque está tomando todas as medidas impopulares (fazendo o país tomar todas as injeções doloridas no bumbum que deve tomar).
Ora, qual é a criancinha, mesmo doente, que gosta de tomar injeção doída no bumbum? Mas é para o bem dela, para ajudar a se curar, o médico “rejeitado” é pago para isso.
A criancinha é esse povo brasileiro: que votou mal, votou mal de novo, ficou doente financeiramente, perdeu emprego, não teve postos de saúde, segurança e altura da conta que paga de impostos todo mês, e mais uma vez votou mal, porque gosta de ser iludido, gosta de não pagar a conta, gosta de não saber das contas em vermelho, gosta de não cobrar como vão as contas, gosta que os outros paguem a conta, e vai se iludindo, entra governo sai governo, mas um dia vai ter de “cair na real”. A realidade funciona com a lei natural mais velha do mundo: causa x consequência.
E o “cair na real” é se acordar no fundo do poço sem escada para subir? Não. É melhor começar construir algumas escadas, mesmo que se sangre. Ou preferem que viremos uma Venezuela, sem injeção no bumbum? Para isso serve o atual governo, para ser o “boi piranha” político, para os “salvadores”, daqui dois anos, receberem o galinheiro em ordem.