Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. Fala do General tomou conta da maior parte do programa. E também Fuchs e Saúde

Os habituais assuntos politicos da quinta-feira apareceram hoje, como sempre, no “Sala de Debate”, na Rádio Antena 1, entre meio dia e 1 e meia da tarde.

No entanto, afora questões sobre a interferência do Supremo Tribunal Federal, via decisão monocrática do ministro Luiz Fucks, e as dificuldades por que passam os estabelecimentos de saúde, por conta da falta de recursos do SUS, o grande assunto, meeeesmo, hoje, foi a fala do general Etchegoyen, segunda-feira, em Santa Maria, em encontro com empresários e autoridades.

Elvandir, Ruy e Eduardo e o grande assunto do programa: a manifestação (qual?) do General Etchegoyen (foto Gabriel Cervi Prado)
Elvandir, Ruy e Eduardo e o grande assunto do programa: a manifestação (qual?) do General Etchegoyen (foto Gabriel Cervi Prado)

O Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República declarou, ele que fez parte também do governo Dilma Rousseff, que a então Presidente teria solicitado a “intervenção dos militares” na crise. Não esclareceu quando, como e nem por que, e também não acrescentou detalhes a isso, nem lhe foi perguntado pelos presentes ao encontro da segunda-feira.

Exatamente esses últimos questionamentos foram feitos por um ouvinte, e sem qualquer resposta, porque ela não existia – porque os participantes do encontro ficaram “estupefactos”. O assunto foi levado ao programa pelo convidado Eduardo Rolim, que participou do “Sala” juntamente com Elvandir Costa e Ruy Giffoni, com a mediação deste editor.

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Um Comentário

  1. Doutor Rolim dos queijos. Ruy Giffoni que precisa dar atenção àquela tosse.
    Elvandir Costa. Anos atrás o comandante geral dos Marines, os fuzileiros navais americanos, chega no QG da corporação na véspera de natal e pede para falar com o oficial de dia. Comandante da guarda responde “é o general de brigada fulano”. Comandante acha que o sargento não entendeu, pergunta: “quem vai dormir no catre do oficial de dia hoje?”. Sargento pede licença e vai chamar. Aparece de fato um general de brigada. Jim “Mad Dog” Mattis. Explica: “o oficial designado na escala tinha família e tinha se tornado pai há pouco, resolvi substituí-lo”. Alguém pode achar que por ter sido apontado por Trump e ser chamado de Cachorro Louco só pode se tratar de um tosco. Pois bem, tem uma biblioteca com 7 mil livros e não se separa de uma cópia de Meditações de Marco Aurélio. E vive repetindo “não há nada novo debaixo do sol”.
    Consta que em 1983 o General Newton Cruz, numa reunião do Comando Militar do Planalto, classificou de maus- caracteres os que depõe numa CPI do Congresso. Um capitão, filho de general que havia prestado depoimento, não aceitou a afirmativa e tomou oito dias de cadeia.
    Marechal Montgomery dizia que liderança é a capacidade de unir homens e mulheres em torno de um propósito comum e o caráter que inspira confiança.
    Do outro lado da história tem até gente envolvida no Escandalo dos Aloprados.

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