SALA DE DEBATE. Um pouco de história, formação do 1º escalão de Pozzobom. Ah, E tem a tal de Federação
Um programa leve, o “Sala de Debate” de hoje, entre meio dia e 1 e meia da tarde, na Rádio Antena 1. Isso não significa que temas desimportantes foram tratados pelos convidados do dia: Antonio Candido Ribeiro (Candinho), Giorgio Forgiarini, Jorge Cunha e Péricles Costa cuidaram de três questões, ao menos.
Sob a mediação deste editor, o quarteto, entre outros temas, lembraram o Ato Institucional número 5 que, na prática, consolidou a ditadura, em 13 de dezembro de 1968. Mas foram além: debateram sobre a formação do secretariado do prefeito eleito Jorge Pozzobom, e, sobretudo, voltou à baila um tema muito caro ao programa: o Pacto Federativo. Mas foram além, inclusive, provocados por ouvintes, fizeram a relação com os Estados Unidos, país que pode ser considerado um exemplo de Federação – algo que, aqui, não prospera, apesar do sermos uma “República Federativa”.
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Mundo acabando e os reis do mimimi reclamando de como era bonita Roma antes de Nero colocar fogo.
De medicina não entendo, logo não comento.
Reforma tributária e novo pacto federativo não saem por motivos simples: ninguém quer perder, todos querem ganhar, alguns querem que a carga tributária diminua e outros querem que aumente. Tem mais, a retenção do imposto de renda dos servidores mencionada no problema está na Constituição, lá pelo artigo cento e cinquenta e poucos. Busílis? Muitas matérias constitucionais numa eventual reforma, conseguir o quórum para aprovação beira o impossível.
No mais é isto. Brasil parece não ter jeito. Parece uma jangada feita de canudos de refrigerante amarrada com barbante no meio do mar, completamente sem rumo. Existem nuvens escuras no horizonte, os tubarões rondam, vide o estado do mundo.