No jornal A Razão, com foto de Divulgação
Na manhã de ontem, o reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Paulo Afonso Burmann, reuniu a imprensa em seu gabinete para apresentar relatório das atividades desenvolvidas pela instituição ao longo deste ano. Didaticamente, e de forma pausada, durante duas horas detalhou as ações que, segundo ele, fizeram a Universidade crescer apesar da crise.
Acompanhado pelo vice-reitor, Paulo Bayard Dias Gonçalves, Burmann mostrou números que impressionam: 28 mil estudantes estão matriculados na UFSM, nos seus cursos de graduação, pós-graduação e ensino a distância. E mais 2.360 na Educação Básica.
A moradia estudantil abriga, gratuitamente, dois mil estudantes e, em breve, mais 540 vagas serão abertas com a conclusão das obras em andamento. Comparando com os condomínios residenciais da cidade, este é, segundo ele, um dos maiores de Santa Maria. Chama a atenção também que quatro mil estudantes recebem o que o reitor denomina “assistência completa”, isto é, são beneficiários de diversas bolsas, entre auxílio para refeições, transporte e moradia.
O reitor garante que o programa de Assistência é a maior de uma instituição universitária da América Latina. Uma lavanderia coletiva será o próximo benefício que será disponibilizado a esses estudantes, além da ampliação do restaurante universitário.
Burmann expôs as principais ações de cada uma das pró-reitorias. Entre altos e baixos, mostrou que apesar da crise financeira, a UFSM conseguiu honrar seus compromissos. E ele atribui isso à gestão.
A Universidade possui hoje, nas suas unidades de Santa Maria, Palmeira das Missões, Frederico Westphalen, Silveira Martins e Cachoeira do Sul 2.012 professores e 2.784 técnicos administrativos em educação, num total de 4.796 empregos diretos, que demandam um orçamento anual em torno de R$ 837 milhões.
A unidade de Silveira Martins transferiu seus cursos para a unidade sede de Santa Maria. Mas a estrutura física continuará com a Universidade, que transformará o local em um centro de eventos regional. Ali também serão instalados laboratórios de pós-graduação e de pesquisa.
Dentre as várias informações passadas pelo reitor, chamou a atenção as pesquisas que já estão sendo desenvolvidas na área de energia fotovoltaica.
“A UFSM quer ser referência neste campo a partir deste próximo ano”, admitiu o reitor. Através de convênio com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 70% da energia consumida pela universidade será gerada a partir de painéis solares…”
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A partir do sol.
NOTA DO SITE. Babada claudemiriana, que acaba de ser corrigida, graças ao leitor. O editor se pergunta: como não recebeu a crítica (correta) antes, se faz um tempão que o “sul”, em vez de SOL, estava no ar.
Lamentável que a Coordenadoria de Comunicação da UFSM NÃO TENHA SIDO CONVIDADA. Acreditam nisso? Falta de respeito e consideração. Ano que vem tem eleição, não esqueçam.
A única lástima foi que não consideraram a Coordenaria de Comunicação da UFSM como imprensa. Foi o único órgão que não foi convidado para o café da manhã com a imprensa. Pelo que me lembro foi a primeira vez que isso aconteceu. Lembro que o atual reitor, em todas as suas campanhas dizia que era preciso democratizar a comunicação na UFSM, dando a parecer que poderia haver critério seletivo no setor, o que nunca ocorreu: todos os que procuraram a coordenaria tiveram espaço para se expor. Inclusive pessoas da comunidade externa. O mais triste é que preferiram dar notícias em primeira mão para os órgãos externos.
Lavanderia coletiva? Que luxo.
Só para lembrar. UFSM é obra do Dr. Mariano. Fica parecendo o discurso “nunca antes na história desta universidade”.
Outro aspecto é o ufanismo cego. Existem desafios importantes no futuro da universidade e não se fala nisto, está tudo tranquilo, tudo favorável.