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UFSM. Ocupações e greve mudam calendário letivo da instituição. Período com aulas vai até dia 20 de janeiro

Conselho, em reunião, decide: aulas na UFSM vão até 20 de janeiro. Assim, calendário letivo na instituição é estendido em um mês
Conselho, em reunião, decide: aulas na UFSM vão até 20 de janeiro. Assim, calendário letivo na instituição é estendido em um mês

Por FRITZ R. NUNES (texto e foto), com informações também do “Ocupa UFSM’, da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da Universidade Federal de Santa Maria aprovou por unanimidade um ajuste no calendário acadêmico da instituição, prorrogando prazos para o término das aulas e realização dos exames. Dessa forma, o calendário foi estendido de 19 de dezembro (próxima segunda) a 20 de janeiro de 2017. Conforme o relator do processo, professor Daniel Piccilli, as comissões do Conselho levaram em conta a proposta apresentada pela Pró-Reitoria de Graduação e também as reivindicações da Sedufsm.

No ofício encaminhado ainda na quarta-feira pelo sindicato (ler AQUI) e reiterado em audiência com o reitor na tarde de quinta, dia, 15, o reivindicado era que fosse elaborado um novo calendário, levando em conta o período de ocupações e também o da greve.

A proposta elaborada e aprovada não representou um novo calendário, como proposto pelo sindicato docente, mas sim uma dilatação de prazos do calendário anterior. No que se refere a uma parte da representação estudantil no CEPE, que não integra a atual diretoria do DCE, a proposição levada a debate e deliberação no Conselho era a mais apropriada e foi apoiada por esse setor.

Bruna Klein Alfing, representando a Casa do Estudante (CEU II) leu uma carta elaborada por cerca de 30 diretórios acadêmicos (DAs) em concordância com o ajuste do calendário. A posição dos DAs, frisou ela, foi retirada em reunião do Conselho de Entidades de Base (Coneb), sem a anuência da diretoria executiva do DCE (confira ao final desta matéria, a íntegra da carta que foi lida). Já a bancada do DCE no Conselho não fez manifestação a respeito da proposta de ajuste do calendário.

Tatiana Wonsik Joseph, integrante do CEPE e também diretora da Sedufsm, manifestou-se de forma solidária aos estudantes que participaram das ocupações e fez um apelo para que não haja nenhum tipo de represália a esses alunos. Anteriormente, no período das comunicações, o reitor, professor Paulo Burmann, ao desejar um bom final de ano a todos os conselheiros (as), pediu que as tensões das últimas semanas sejam superadas, e que em 2017 a instituição continue caminhando no sentido do respeito à diversidade e pluralidade de ideias.

O dirigente da UFSM também frisou que “especificidades” em relação à recuperação das aulas devem ser discutidas no âmbito das coordenações de curso, no Conselho de Centro e, se for o caso, nos conselhos superiores…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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2 Comentários

  1. Dessa notícia, três situações nonsense.

    Os “índios” dos DAs “aprovando” a prorrogação do calendário. Uma piada isso, como se o ajuste do calendário precisasse da aprovação deles. Como se precisassem ter feito reuniões de comunas para decidir isso. A prorrogação é fato natural e, aliás, nem deveria passar pelo Conselhão, deveria vir dos mandantes da instituição por mera comunicação, DAs querendo ou não, Conselhão querendo ou não, sindicato querendo ou não. Para que burocratizarem o óbvio?

    O segundo fato nonsense é uma professora clamando por leniência na penalização dos marmanjos. Temos aí uma nova “musa-mãezinha-heroína”. Professora, a senhora tem o direito de pedir intervenção até do papa, mas a lei que rege nossa sociedade e o regulamento de conduta dos alunos existem para todos os envolvidos, independente dos “bons motivos”. Qualquer pessoa esclarecida sabe que há milhões de formas democráticas e legais para se fazer qualquer tipo de manifesto e que em nenhum lugar do mundo aceita-se que nem os “bons motivos” justificam atos ilegais. Consciência cidadã numa democracia é saber perceber isso e deve-se usar, sim, a pena até como ato educativo. Se fossem analfabetos funcionais, pena branda. Marmanjos de universidades, bem alimentados, cheios de regalias, com capacidade intelectual acima da média (espera-se), orientados por advogados e ainda praticando atos ilegais, notavelmente a necessidade de uma pena maior. Cada ato, uma consequência à altura. Aliás, a decisão do sr. juiz impondo a desocupação foi muito clara quando escreveu que o ato ilegal desabonava, inclusive, a legitimidade do movimento. Se a legitimidade do movimento (pela “boa causa”) era a desculpa para a leniência da pena, “foi-se”. Virou pó.

    O terceiro: Vossa Magnificência, interessado na reeleição, tenta apaziguar os graves fatos recentes sumariamente reduzindo-os para o status de um “respeito para aceitação da pluralidade das ideias”. Ora, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

    Não brinquem com a nossa capacidade intelectual.

    A UFSM deveria ser uma referência para a sociedade por ser uma academia, e não se apequenar tanto por questões ideológicas ou políticas, colocando-as acima da lei e do regulamento de conduta disciplinar.

  2. Quem não parou e cumpriu a carga horária, fez as provas, etc. entra em férias. Os outros fazem um trabalhinho camarada e tudo fica em casa.

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