Coluna Observatório. Yeda x Olívio, resultado imprevisível. Há os animados, e os preocupados

Distância entre um e
outra encurtou. E o
equilíbrio é evidente

No momento em que esta coluna é redigida, na noite de quinta-feira, a última pesquisa conhecida para o Governo do Estado é a da revista Voto, feita pelo instituto Methodus (o único a chegar perto do surpreendente resultado do primeiro turno). E ela aponta um grande crescimento, na reta final, da candidatura de Olívio Dutra, do PT, em detrimento da de Yeda Crusius, do PSDB. A diferença, que no início da campanha do segundo turno chegou a 36%, estaria em 6%.

Outros levantamentos estão a caminho, um deles do Ibope, outro do Correio do Povo. Com menor ou maior diferença, ambos apontariam, de um lado, a liderança da candidata tucana. De outro, o estreitamento da distância, algo aliás muito comum em termos de eleições para governador, no Rio Grande do Sul.

É evidente que, ao contrário do que Observatório anotou na semana passada, algo de extraordinário aconteceu, ou está acontecendo, no Rio Grande do Sul. Ao ponto de os tucanos e seus aliados, a par de manter uma postura naturalmente otimista em público, demonstrarem preocupação em conversas privadas.

Em contrapartida, os petistas, e os que os apóiam, demonstram um entusiasmo nunca visto neste pleito. Nem mesmo no primeiro turno, quando era “todos contra todos”. Ainda, não obstante os números de intenção de voto apurados pelas pesquisas, é muito difícil que a tendência seja invertida. Mas, como afirmou um observador experiente das coisas da política do Rio Grande, Políbio Braga, em seu site na internet, ele que é um apoiador público da candidatura tucana, a virada não é mais algo impossível.