Enxurrada. Nunca antes tanto Dólar esteve nas contas do governo: mais de US$ 150 bilhões
Nos primeiros 20 dias de julho, entrou no país algo como US$ 7 bilhões. Destes, pouco mais de US$ 4 bilhões foram aplicações no mercado financeiro. Isto é, em tese, capital especulativo. O restante foi fruto de operações comerciais.
No acumulado do ano, depois do recorde de junho – US$ 16,5 bilhões – se alcança um patamar extraordinário: R$ 60 bilhões. O que faz com que as reservas internacionais brasileiras alcancem os, até outro dia inimagináveis, US$ 153 bilhões.
Por essas e outras é que a dívida externa, que ainda existe, especialmente no setor privado, não chega a ser citada, quando o assunto é política. Uma bandeira dos anos 80 que se perdeu pelo caminho.
Agora, qual a conseqüência dessa enxurrada de dólares? A positiva é óbvia: trata-se de um belo de um guarda-chuva contra as intempéries internas e, sobretudo, externas. Não é qualquer gripe na Ásia, por exemplo, que provoca pneumonia no Brasil.
A ruim é que tem custo, manter essa dinheirama. Afinal, o governo emite títulos públicos para retirar um pouco dos reais que circulam na economia. Agora, cá entre nós, melhor assim, não?
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem Entrada de dólares supera US$ 60 bi no ano, de Alexandro Martello, da sucursal de Brasília do G1, o portal da Globo.
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