As escolas de samba de Santa Maria correm contra o tempo para garantir o suporte financeiro para a realização do Carnaval de Rua 2017. A Prefeitura já garantiu que dinheiro público não será repassado para a festa. Também pesa contra as agremiações o fato de que apenas quatro não possuem pendências com o Município. Confira na matéria do superintendente de Comunicação, Ramiro Guimarães:
Prefeitura e escolas de samba avançam nas tratativas para o Carnaval 2017
Na tarde desta sexta-feira (20), a Prefeitura de Santa Maria e a Associação Aliança pelo Samba estiveram reunidas novamente para tratar da realização do Carnaval de Rua 2017, previsto para ocorrer entre os dias 31 de março e 2 de abril. Participaram do encontro, no Centro Administrativo, a secretária adjunta de Cultura, Esporte e Lazer, Fabrise Muller; o chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez; o controlador geral do Município, Alexandre Lima; e cinco representantes das escolas de samba da cidade. Na ocasião, foi reiterado o esforço do Poder Público e das entidades carnavalescas no sentido de captar recursos junto à iniciativa privada e garantir a realização da festa neste ano.
Segundo o presidente da Associação Aliança pelo Samba, Leonardo Ribeiro, as agremiações de Santa Maria necessitam, neste momento, de um aporte financeiro inicial, estimado em cerca de R$ 100 mil, para que possam adquirir os primeiros materiais e começar a realização dos ensaios abertos, que são uma importante fonte de receita nas semanas que antecedem o Carnaval. Para dar início à captação junto às empresas locais e, assim, tentar garantir a verba solicitada pelas escolas de samba, será formada, nos próximos dias, uma comissão especial, reunindo membros da Prefeitura e da Associação.
A secretária adjunta de Cultura, Esporte e Lazer, Fabrise Muller, reforçou que não será repassado dinheiro público às escolas de samba, mas que o compromisso da nova Administração Municipal é buscar alternativas e promover o Carnaval de Rua 2017. Porém, além do esforço do Poder Público, é necessário que as agremiações também assumam e cumpram o seu papel. De acordo com relatório apresentado pela Controladoria Geral do Município, apenas quatro escolas de samba da cidade estão em dia com as suas obrigações com a Prefeitura. As pendências são referentes a impostos em atraso e prestação de contas de repasses financeiros feitos em anos anteriores, que ainda não foram entregues.
“Estamos falando em corresponsabilidade. Todos nós queremos a realização do Carnaval de Rua em Santa Maria. Mas, para isso, é preciso que cada um faça a sua parte”, destacou Fabrise Muller.
Com a palavra, os empresários locais dos estabelecimentos “AQUI NÃO TEM CRISE”.
Aliás, prefeitura, por falar em festa popular, é um vexame operacional ainda se encontrar no centro da cidade decoração de Natal. Já foi. Sejam mais eficientes. Para o próximo ano, dia 2 de janeiro tinha de ficar na agenda como a data limite para retirarem toda a decoração.
O que a prefeitura tem a ver com isso nesses tempos de crise?
A prefeitura tem coisas muito mais importantes a encaminhar nesse momento, não deveria nem intermediar a discussão do repasse entre empresas e os diretamente interessados.
Que se virem. Se está claro que a prefeitura, nesse momento de crise, não pode nem deve gastar com uma festa que só uma minoria aproveita, que os interessados sejam diretamente proativos, vão às empresas, a quem tem dinheiro. Sejam empreendedores. Corram a sacolinha entre vocês. Que mania de colocar algum político ou uma prefeitura quando podem e devem se virar por conta.