Aos poucos. Estudo do PNAD aponta indícios de melhoria na renda também da classe média
Não chega a ser um estupor. Mas é possível perceber a existência de luz no final do túnel – e não é necessariamente um trem vindo em sentido contrário. Brincadeira a parte, porque a coisa é séria, já é possível notar um crescimento da renda da combalida classe média brasileira.
Análise feita por uma consultoria privada, tendo como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), feita pelo IBGE, e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, que mede, entre outros índices, o de trabalhadores com carteira assinada.
E o que se constata? Que, de um lado, se entre 2002 e 2005 somente se registrava aumento de renda entre os 10% mais ricos (menos) e os 30% a 40% mais pobres (mais), em detrimento de um crescimento menor da classe média; a partir do ano passado o rendimento se ampliou de uma maneira mais uniforme. E, a boa notícia, a tendência é de que essa situação se prolongue por um tempo bastante razoável.
Um outro indicador é o aumento da procura de profissionais qualificados. O que indica a necessidade do mercado por gente que vai ganhar salário maior e que é integrante do que se convencionou (por sua renda, obviamente) chamar classe média. Se isso se comprovar, objetivamente, teremos com certeza uma mudança significativa para o conjunto da população. O que é bom, cá entre nós.
EM TEMPO: não há pesquisa alguma, ao que sei, em relação a cidades que tenham como integrantes dessa categoria social os servidores públicos, notadamente estaduais e federais. Mas é possível dizer que, embora o efeito desse renascer da classe média seja muito bom para a maioria das comunas, não é garantidamente aceitável para, por exemplo, Santa Maria. Que o digam os nossos barnabés.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem Classe média tem ganho de renda, de Marcelo Rehder, nO Estado de São Paulo.
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