MÁ NOTICIA. Governo tira troco do metrô da capital. De inhapa, se vai também o do ‘BRT’ de Santa Maria
A dica, nunca é demais fazer justiça é do colega Fritz Nunes. Ele leu a notícia inteira e, lá pelas tantas, Santa Maria estava nela. No caso, a informação acerca do fim do troco federal para o metrô de Porto Alegre, opção óbvia do editor de jornal da capital. Mas, a linhas tantas, descobre-se que a limada nos recursos do Ministério das Cidades avança sobre obras do interior. Uma delas, muito cara a Santa Maria: o transporte rápido, o BRT, que significariam R$ 200 milhões e o desafogo da mobilidade urbana local.
Tarefa imediata para o prefeito que assume neste domingo: Jorge Pozzobom tem que ir atrás desse troco, buscando uma reversão. Do contrário, obra vital e estratégica para a cidade irá para o ralo. Enquanto isso não acontece, fiquemos com a notícia original, publicada pelo portal do Correio do Povo. Para facilitar, transcrevemos mais ou menos diretamente o que interessa aos santa-marienses. A seguir:
“Ministério das Cidades retira parte dos recursos para a construção do metrô de Porto Alegre – Outras obras no Estado também não terão aporte financeiro do governo federal…
…A portaria, assinada pelo secretário-executivo do Ministério das Cidades, Luciano Oliva Patricio, lista dezenas de obras que perdem o financiamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em todo o país. Além da verba destinada ao metrô, o Rio Grande do Sul ainda deixará de receber recursos destinados à construção dos trechos I e II do corredor de ônibus da Estrada do Conde, no trecho Guaíba-Eldorado do Sul.
A medida também afeta a execução da Perimetral Metropolitana, que sairia de Porto Alegre, interligando Viamão, Alvorada, Cachoeirinha e Gravataí. A duplicação da avenida da Legalidade e da Democracia também fica prejudicada, assim como a construção de corredores de ônibus entre a avenida Protásio Alves e a estrada Caminho do Meio, cruzando pela avenida Frederico Diehl, entre Porto Alegre e Alvorada. Já em Santa Maria, os cortes atingem o corredor de ônibus Troncal Leste-Oeste e em melhorias na gestão de sistemas de transportes.
Considerando a necessidade de otimização da alocação dos recursos destinados ao Programa de Infraestrutura de Transporte e Mobilidade Urbana (Pró-Transporte), financiado com recursos do FGTS, o corte ocorreu porque as propostas selecionadas para execução de obras de mobilidade urbana, não formalizaram a contratação das operações de crédito junto aos agentes financeiros do programa…”
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
“Ir atrás deste troco”: desperdício de tempo e dinheiro. Na mesma linha do DSM e seus “19 desafios”: imprensa não tem que estabelecer prioridades para os governantes, não tem mandato para representar ninguém.