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SAÚDE. Prefeitos articulam para o Regional chegar a 80% SUS. Aparentemente, os 100% ninguém imagina

Prefeitos articulam (e debateram isso nesta terça) para que participação do SUS seja superior aos 60% anunciados em 16 de dezembro

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), no jornal A Razão

O Hospital Regional de Santa Maria terá uma participação maior do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 16 de dezembro, quando o empreendimento foi apresentado à imprensa, foi anunciado que 60% dos atendimentos seriam destinados ao SUS e 40% para convênios. Porém, já existe uma articulação para que o atendimento público seja maior.

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (3), na sede da Associação dos Municípios da Região Centro (AM-Centro), para a eleição do novo presidente da entidade e também do Consórcio Intermunicipal da Região (CI/Centro), o empreendimento localizado no Bairro Pinheiro Machado se tornou tema de discussão. Os prefeitos articulam para que o empreendimento tenha atendimentos 80% SUS e 20% através de convênios.

“Estamos realizando uma grande articulação e conversando com o governo Estadual e Federal para que o Hospital tenha o máximo percentual do SUS, o que é muito importante para a região”, afirmou o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB).

O tucano também comentou que tanto a AM-Centro quanto o Consórcio não irão abrir mão de ter uma participação direta na discussão da aplicação da gestão e do planejamento do Regional. O empreendimento será gerido pelo Hospital Mãe de Deus, de Porto Alegre, sendo que os hospitais Moinhos de Vento, também da capital gaúcha, e Sírio Libanês, de São Paulo serão responsáveis pela implementação das ferramentas de gestão.

“Estes hospitais podem preparar e fazer a gestão, mas só vão executar depois que nós interferirmos”, afirmou Pozzobom.

O empreendimento tem previsão de inauguração para o final do 1º semestre de 2017 e será referência em procedimentos de alta complexidade. No total, irá contar com 176 leitos de internação e 37 leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) adultos, pediátricos e semi-intesivos.

O Moinhos de Vento e o Sírio Libanês irão receber R$ 5,9 milhões provenientes do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi), para a implantação das ferramentas de gestão. Além disso, a Prefeitura de Santa Maria investiu mais de R$ 10 milhões em infraestrutura no bairro da região Oeste para receber o empreendimento.

Prefeitos da região querem participar da discussão
O prefeito de Restinga Sêca, Paulinho Salerno (PMDB), é o novo presidente do CI/Centro. Já o chefe do Executivo de São Sepé, Leocarlos Gazzoni Girardello (PP), foi eleito presidente da AM-Centro na manhã desta terça. Ambos demonstraram vontade política para buscar uma maior participação do SUS no Hospital Regional.

“Temos que nos unir pelo Hospital Regional. Isolados, não vamos conseguir”, disse Girardello.

Já Salerno afirmou que o Consórcio tem um papel fundamental na construção de políticas públicas regionais e possui uma grande influência no desenvolvimento da região.

“A questão do regional é importante ser debatida. Queremos participar desta discussão”, afirmou o prefeito de Restinga Seca.

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Um Comentário

  1. Considerando que o hospital vai mesmo começar a funcionar, basta os prefeitos entrarem com os recursos para cobrir os 20% que faltam para chegar nos 80. Sim, porque “articulação política” é teatro de má qualidade. Não é “nós prefeitos nos quotizamos e vamos dar o dinheiro para aumentar o atendimento SUS”. É “nós mimimi”.

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