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Observatório. Confira aqui a versão original da coluna publicada neste sábado, 23 de agosto

“PODE CRER. NÃO DEMORA E A COMUNICAÇÃO DE UMA DAS CHAPAS TERÁ MUDANÇAS”

 

 

PODE APOSTAR: Não vai demorar muito e pelo menos uma das alianças que concorrem à prefeitura vai promover mudanças nos programas de propaganda no rádio e na televisão. A menos que não apareça dinheiro para financiar.

 

 

 

“QUEM SÃO OS FAVORITOS DE PIMENTA E FARRET”

 

 

O apoio declarado de Cezar Schirmer a Tubias Calil, Jorge Pozzobom a Admar Pozzobom e Valdeci Oliveira a Gilberto Dalmo, como se escreveu aqui semana passada, causa um misto de embrabecimento e ciúme entre os demais candidatos à vereança dos partidos do sexteto. Isso é tão certo quanto você estar lendo a coluna neste momento.

 

Mas houve pelo menos meia dúzia de leitores, quem sabe representando mais gente, que lembrou de dois outros casos que estariam na mesma condição, exatamente por envolverem figurões nas respectivas alianças. No caso, a chancela prestada por Paulo Pimenta a Helen Cabral, no PT, e de José Farret a Marion Mortari, no PP.

 

Resumo da ópera: como ninguém, dessas lideranças todas, anula voto, é evidente que cada qual tem o seu favorito para a Câmara de Vereadores. O que é necessário, como disse um ponderado concorrente petista, que não tem esses padrinhos, é saber administrar. Isso vale para o favorecido e o favorecedor – com o perdão pelas expressões.

 

 

 

“O GURU QUE SCHIRMER IMPORTOU DA CAPITAL”

 

 

Campanha de Cezar Schirmer tem que ter um rumo. E que ele esteja bem definido e conhecido por todos os militantes, de maneira a andar corretamente até o final. Esse entendimento, que segundo próximos ao parlamentar não havia em 2004 teria sido um dos fatores determinantes da derrota, então.

 

Essa é uma das razões para trazer agora, e não apenas quando o pleito já estiver na bica, alguém para ajudar na elaboração, inclusive teórica, desse norte. Assim, se há quatro anos apenas na undécima hora aportaram por aqui marqueteiros da capital, um deles o jornalista e hoje gestor de imagem José Barrinuevo, agora a providência foi antecipada.

 

Não faz 10 dias, durante pelo menos três horas, se reuniram na produtora de imagem da candidatura, na rua Tuiuti, militantes de alto coturno da campanha schirmista, inclusive o professor Pedro Aguirre, com o consultor de marketing e professor de Ciência Política na Ulbra, Paulo Moura. Tudo para buscar o rumo não encontrado em 2004.

 

Observatório não conseguiu apurar (perdão, leitor) se a visita, ocorrida a convite do comando de Cezar Schirmer, foi única, ou se haverá novos encontros para acertar a sintonia fina no discurso.

 

 

“Ei, você está gostando da propaganda eletrônica? É só uma perguntinha”

 

 

E você, já assistiu a algum programa da propaganda eleitoral na Televisão? E no rádio, escutou? Gostou? Acha que teu voto pode se definir a partir do proselitismo eletrônico? Ou vai esperar a visita pessoal do candidato? Ou as duas coisas?

 

 

 

“A PRIMEIRA BRIGA INTERNA NAS ALIANÇAS É APENAS UMA QUESTÃO DE TEMPO”

 

 

A seção “Não custa lembrar”

 

 

Em 21 de agosto de 2004:

 

“* A propaganda gratuita no rádio e na TV está fechando o seu quinto dia neste sábado. E já há queixas, em pelo menos uma aliança, acerca do trabalho da sua equipe de comunicação.

 

* Nada que já não se tenha visto (e ouvido) em outros pleitos, aliás. Há dirigente partidário mais apressado que cartola de futebol.

 

* O terreno do viaduto Evandro Behr foi devidamente demarcado pela Justiça, em acordo com os partidos, para a realização de campanha.  Por conta disso, o espaço foi dividido por quatro.”

 

 

Hoje:

 

Já são exatos quatro anos mais dois dias, das notas publicadas então na seção “Luneta”. E quatro programas no rádio e na TV. É muito improvável que nesse escasso tempo tenha se repetido a ronha do último pleito. Mas é tão certo quanto você está lendo este texto que algum tipo de distúrbio acontecerá até outubro. As dúvidas são apenas duas: quando e com quem?

 

Ah, e em relação ao espaço no viaduto Evando Behr, sem demarcação oficial até onde a coluna sabe, o convívio tem sido pacífico. Que continue assim.

 

 

 

“CONHEÇA A GALERA QUE FAZ DO ESPORTE UMA ESCADA PARA CHEGAR À CÂMARA”

 

 

A seção “Luneta”

 

 

Paulo Paim na sexta-feira, com Pimenta. Pedro Simon neste sábado, com Schirmer. São as estrelas que vêm para ajudar os candidatos a prefeito.

 

Alguns erros de português de determinados candidatos a vereador, nas legendas da propaganda de TV, são simplesmente insuportáveis. Uma revisadinha básica faria bem.

 

Afinal, até evidência em contrário, a palavra “cerem”, por exemplo, não existe na língua de Machado de Assis. A menos, claro, que isso seja um novo tipo de expressão coloquial, desconhecida desse ignaro colunista.

 

Disse alguém ao colunista: Aliança de Cezar Schirmer não quer Luiz Celso Giacomini na campanha de Paulo Pimenta.

 

Traduzindo: isso significa que o filiado (alegadamente em licença) do PPS agrega votos e a oposição teme isso. É uma interpretação óbvia. Mas, certamente, haverá outras.

 

Quem é que deixa prosperar tanta rima pobre nos bordões inventados pelos candidatos a edil? Seja quem for, merece uma dessas “trocentas” medalhas que os atuais vereadores inventaram nos últimos quatro anos.

 

Turma do esporte se esmerou. É provável que nunca antes tantos nomes ligados ao setor se habilitam ao voto popular.

 

A coluna, com a participação fundamental do colega Gilson Piber, lista pelo menos oito concorrentes vinculados, em algum momento, à prática esportiva.

 

O PT oferece duas opções, o professor de educação física e ex-atleta profissional Chicota e o ex-jogador Índio. O PPS apresenta o ex-centro médio Hélio Oliveira.

 

Luiz Fernando Nunes, o professor Dida, treinador e preparador físico, é uma das alternativas do PSDB. E o PSB também tem dois nomes: o advogado do Inter-SM Alberto Olivier e o ex-supervisor do mesmo clube Celso Carvalho.

 

Há espaço, também, para dois “cartolas”. Ambos ex-presidentes do Internacional: Jaime Homrich (PMDB) e Marineu Ziani (DEM).

 

Perdão pela impertinência, mas estar casado há mais de 10 anos é algo que possa ser utilizado como currículo de pretendente a futuro parlamentar? É diferencial competitivo?

 

Você também pode encontrar este colunista diariamente às 7h45, e ao meio dia, na rádio Antena 1; e a qualquer momento no site www.claudemirpereira.com.br.

 

 

 

“DEMAGOGIA EM ALTA, IDÉIAS EM FALTA”

 

 

A urna eletrônica vai

engasgar com tantas

propostas impraticáveis

 

 

Partidos não têm o direito da omissão. São eles, por influência direta dos dirigentes, os mentores de todas as candidaturas a vereador que se apresentam ao eleitorado santa-mariense. 112 é o número total. Vários, provavelmente a maior parte, absolutamente identificados com as agremiações que representam.

 

Dito isto, e como a coluna acredita que, com o perdão pelo lugar comum, não existe democracia forte sem partidos, é a eles que Observatório responsabiliza pelos despautérios observados na propaganda dos pretendentes a uma vaga no Legislativo.

 

É admissível que, realizando até cursos internos para candidatos, se apresente um que prometa “10 oficinas de dança para crianças de 6 a 15 anos”. Trata-se de puro e simples engodo. Imagine-se, por hipótese, que esse candidato seja eleito. E que o prefeito escolhido pelo eleitor seja da mesma aliança. Quem pagará pela idiotice de agora?

 

Cá entre nós, o mínimo que se exige de alguém que queira tornar-se parlamentar é saber o que isso significa legal e politicamente. E quem não pode se omitir nessa hora é exatamente o partido. Que patrocina tooodas as candidaturas, goste ou não.

 

Com demagogia a comunidade já está até mais ou menos acostumada – a atual Legislatura é pródiga – mas o exagero visível em não poucos concorrentes é, convenhamos, desnecessário.

 

Em tempo: tanto quanto possível, a coluna vai fiscalizar. E mostrar aqui os maiores abusos. Nem tanto quanto à retórica, e bem mais em relação ao conteúdo.

 

 

 

“SÃO CADA VEZ MAIS QUENTES OS BASTIDORES DO DEBATE SUCESSÓRIO NA UFSM”

 

 

São dois os candidatos afirmados à reitoria da UFSM, em eleição que acontece em meados de 2009. Um, de situação, é o atual vice-reitor Felipe Muller, ungido inclusive em reunião com seus principais assessores, pelo atual ocupante do cargo maior da instituição, Clóvis Lima. Outro é Paulo Burmann, que chegou em terceiro no pleito passado e que se coloca claramente – como já em 2005 – na oposição.

 

Por conta dessa dualidade, há quem pense, sim, em uma terceira via. Ela seria personificada no atual presidente da Fatec, e diretor do Centro de Ciências Sociais e Humanas, Rogério Koff. Mas já tem gente graúda trabalhando com uma possibilidade (hoje ainda remota) de uma composição de Koff com Burmann. O objetivo? Óbvio: derrotar Muller, e, em última análise, o atual reitor.

 

Só o que parece bastante improvável, segundo fontes próximas ao centro de poder da instituição, é a viabilização de uma terceira candidatura. Então essa hipótese é impossível? Isso ninguém ousa afirmar.

 

 

 

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