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UFSM. Memória da instituição é discutida com o MPF

POR MAIQUEL ROSAURO

O desaparecimento de documentos relativos ao período de atuação da extinta Assessoria Especial de Segurança e Informação (AESI) foi discutido nessa terça-feira (10) entre Sedufsm e o Ministério Público Federal (MPF). Confira na matéria de Fritz Nunes, da Assessoria de imprensa da Sedufsm:

MPF discute com sindicato resgate da memória da UFSM

Procuradora Bruna reuniu-se com professores José Luiz de Moura Filho, Carlos Pires, e Renato Santos, do DLD. Foto Fritz Nunes / Sedufsm

Dois anos e cinco meses atrás, integrantes do Comitê Santa-mariense pelo Direito à Memória e à Verdade solicitaram à Procuradora da República, Cinthia Borges, que o Ministério Público Federal (MPF) abrisse uma investigação no que se refere ao desaparecimento de documentos relativos ao período de atuação da extinta Assessoria Especial de Segurança e Informação (AESI) na Universidade Federal de Santa Maria. Na tarde dessa terça, 10, integrantes do antigo Comitê, a convite do MPF, voltaram a se reunir para tratar do assunto, desta vez com a procuradora Bruna Pfaffenzeller.

Conforme esclareceu a procuradora, dias após a entrega do pedido das entidades, já em 17 de setembro de 2014, foi aberto pelo MPF um inquérito civil para tratar do assunto. Foi descartada uma das solicitações, que era de ingressar com um pedido de busca e apreensão dos documentos que desapareceram. A Procuradoria também buscou inteirar-se das ações que a universidade estava tomando em relação ao assunto, como por exemplo, a instalação da Comissão da Verdade, ocorrida em junho de 2015. Na avaliação de Bruna Pfaffenzeller, o MPF pode ser um órgão parceiro da própria Comissão, que tem entre seus integrantes a Sedufsm, a Assufsm, OAB, entre outras representações de cursos da UFSM, que aliás, também integravam o Comitê Santa-mariense pelo Direito à Memória e à Verdade.

Participaram da reunião desta tarde o diretor da Sedufsm, professor Carlos Pires, o professor do departamento de Direito, José Luiz de Moura Filho, e o integrante do Diretório Livre do Direito (DLD), Renato Augusto dos Santos. Em função da disponibilidade do MPF em atuar com o intuito de contribuir para o resgate e a memória do país, o professor José Luiz de Moura Filho colocou-se como intermediário junto à Comissão da Verdade na UFSM. Ficou acordado que até meados do final do mês de março, a Comissão poderá disponibilizar à Procuradoria da República tudo o que já foi recolhido em termos de documentos e depoimentos.

CLIQUE AQUI para ler a matéria na integra.

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