CINEMA. Bianca Zasso e pantera de 1942
“Produtores costumam dividir opiniões e entram para a história ou como grandes carrascos dilaceradores de filmes ou como visionários. O ucraniano Val Lewton se encaixava no segundo perfil. Entre 1942 e 1946, ele lançou nove longas-metragens que se tornaram icônicos para o cinema de horror daquela década, onde um público adulto buscava no escurinho do cinema um pouco de medo e diversão. Lewton os presenteou com um sofisticado conto fantástico: Sangue de Pantera, lançado no início deste ano em DVD no mercado brasileiro, pela Obras-Primas do Cinema.
Para conduzir a história, protagonizada pela bela Simone Simon, Lewton chamou o francês Jacques Tourneur, dono de uma mise-en-scène criativa e que fugia dos padrões da época, onde a Universal era quem dominava o cenário do horror com os seus famosos monstros com o que de mais moderno havia nos efeitos especiais. O roteiro, apesar de bem estruturado, é simples. A jovem Irena estuda desenho de moda e alimenta uma obsessão por felinos devido a lenda que assombra sua terra natal. Ela cresceu com a ideia de que, quando se apaixona, ela se transforma em pantera e acaba colocando em risco a vida do seu amado. Uma metáfora para falar sobre a dificuldade de lidar com a própria sexualidade, necessária naqueles tempos onde o cinema não era tão explícito em Hollywood…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra de “Gata nas sombras”, de Bianca Zasso. Nascida em 1987, em Santa Maria, Bianca é jornalista e especialista em cinema pelo Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). Cinéfila desde a infância, começou a atuar na pesquisa em 2009. Suas opiniões e críticas exclusivas estão disponíveis todas as quintas-feiras.
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