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CONFRONTO. Debate “pegado” entre Dilma e Aécio

Candidatos resolveram partir para o ataque. A questão: próximos debates serão iguais?
Candidatos resolveram partir para o ataque. A questão: próximos debates serão iguais?

Segundo dados do Ibope, o debate de ontem à noite, na Rede Bandeirantes, teve 13% da audiência dos aparelhos de televisão ligados. O que já não seria grande coisa, em função do horário tardio (para quem trabalha cedo no dia seguinte). Ainda assim, e mesmo que o confronto em si não tenha permitido definir voto algum de indeciso ou mesmo “virar” alguma opinião, o evento tem dupla importância, pelo menos.

Uma delas é inflamar a militância. Outra é permitir o uso na propaganda do rádio e da televisão, dos momentos que os candidatos e seus articuladores entendem ser os mais adequados e, claro, favoráveis. Talvez a conjugação desses fatores, além de uma situação que a muitos parece bastante equilibrada, seja a responsável pela “pegada” dos dois concorrentes à Presidência da República, a petista Dilma Rousseff e o tucano Aécio Neves.

Há pelo menos três novos confrontos agendados. O primeiro deles já amanhã, no SBT. Os demais acontecem domingo, na Record e na próxima quinta, 23, na Globo. Todos tendem a ser como o que terminou no início da madrugada de hoje. Sobre ele, vale conferir o relato de Ana Ávila, publicado no jornal eletrônico Sul21. A foto é de Reprodução. Acompanhe a seguir, um trecho:

Dilma e Aécio se enfrentam em debate centrado em MG e na paternidade do Bolsa Família

Os candidatos à presidência Dilma Rousseff e Aécio Neves participaram na noite desta terça-feira do primeiro debate antes do segundo turno das eleições, no dia 26 de outubro. O programa foi dividido em quatro blocos de perguntas e respostas entre os candidatos, mediadas pelo jornalista Ricardo Boechat, e um último em que cada um deles pode fazer suas considerações finais. Muito centrado em Minas Gerais, o embate teve constantes trocas de acusações e uma discussão acirrada sobre a paternidade do programa Bolsa Família, que Aécio diz ter origem no governo Fernando Henrique e Dilma defende ser fruto do investimento do PT em programas sociais, ainda no primeiro mandato de Lula.

Antes das perguntas, os adversários políticos tiveram dois minutos para apresentar suas propostas para o país. Dilma foi a primeira a falar. “Fizemos o mais profundo processo de distribuição de renda das ultimas décadas. Tiramos 36 milhões de pessoas da pobreza e elevamos ‘uma Argentina’ à classe média, criamos um mercado de consumo de massa”, disse a petista, ressaltando que os maiores beneficiados foram os que mais precisavam. Dilma disse também que foram lançadas as bases para um novo ciclo de desenvolvimento, em que educação, saúde e segurança pública estarão no centro de tudo, além da igualdade de oportunidades para todos e do combate à corrupção.

Aécio começou falando sobre o avanço do país nas últimas décadas, destacando a estabilidade da moeda alcançada no no governo Fernando Henrique Cardoso e os avanços no governo Lula a partir de então. Segundo ele, nos últimos quatro anos o Brasil parou de melhorar. Aécio ainda teceu críticas à economia e aos indicadores sociais e disse querer fazer um governo que olhe para o futuro, que una eficiência e decência.

Minas Gerais no centro do debate

No primeiro bloco, os dois candidatos se concentraram mais em repetir que o adversário mentia e falar sobre a administração de Aécio Neves em Minas Gerais. A primeira a perguntar foi Dilma. Ela lembrou que o PSDB votou contra a CPMF, o que levou a uma perda de R$ 260 bilhões na saúde. Segundo a candidata, durante seu governo, Aécio não investiu o que manda a legislação no setor. Ela perguntou o que ele acha de suas propostas para a saúde, especialmente sobre o programa Mais Especialidades…”

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3 Comentários

  1. Dinheiro para à saúde tem e não falta.
    Falta, isto sim, Gerencia dos Recursos.
    Haja visto, na comuna, que devolveu e/ou perdeu X milhões, por falta de Projetos(em relação a Aids por exemplo.)
    Gastar bem, os escassos recursos.
    Simples assim.

  2. Qualquer um, minimamente informado, sabe que dos propalados R$ 260 bilhões uma parcela ínfima é q ia para a saúde.

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