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Segurança. Policiais federais são os queridinhos de governadores e até mesmo de prefeitos

O ex-superintendente da corporação no Rio Grande do Sul, José Francisco Mallmann, que assumiu a secretaria de Segurança, é apenas o mais recente caso de policial federal a ser cedido para governos estaduais, ou até prefeituras.

 

Na verdade, mais de 30 federais – dos quais seis comandam secretarias estaduais de Segurança – prestam serviço a províncias ou prefeituras. Neste último caso, são duas: Florianópolis, em Santa Catarina, e Caruaru, em Pernambuco.

 

A pergunta é óbvia: a que isso se deve? A resposta, cá entre nós, também não é exatamente uma novidade. O fato é que a Polícia Federal, já de há muito tempo, mas especialmente nos últimos cinco ou seis anos, é simplesmente a melhor instituição dos órgãos de segurança brasileiros.

 

Extremamente profissional, é da PF a maior quantidade de conquistas no combate ao crime. E esta é a razão principal para os pedidos dos governadores e, eventualmente, prefeitos. Inclusive porque, e eis aí a segunda razão para os pedidos, há consenso que sem trabalho integrado é impossível implantar qualquer política de segurança pública.

É o que se espera, também, no Rio Grande do Sul, com Mallmann. E que ele tenha sorte e consiga se impor, diante dos até aqui divergentes interesses das forças provinciais, no caso a Brigada Militar e a Polícia Civil. A sorte, e a competência, dele será a alegria e a tranqüilidade da sociedade.

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira a reportagem “Estados buscam reforços na PF”, assinada por Tânia Monteiro, da sucursal de Brasília do jornal O Estado de São Paulo.

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