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EDUCAÇÃO. Greve do magistério atinge algumas das maiores escolas de Santa Maria. Maneco foi a primeira

Maneco (foto) foi a primeira instituição a paralisar totalmente suas atividades. Nesta quinta, foi a vez do Cilon e do Maria Rocha aderirem

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), Especial para o Site

Maneco, Cilon Rosa e Maria Rocha (turnos da manhã e tarde) não terão aulas nesta sexta-feira (16). Educadores das três instituições estaduais aderiram à greve iniciada na quarta (16). A mobilização também é forte no João Belém, Cícero Barreto e Edna May Cardoso, com um grande número de professores e agentes educacionais paralisados.

O 2º Núcleo do CPERS/Sindicato calcula que todas as escolas estaduais de Santa Maria tenham profissionais em greve. O diretor de Mobilização, Rafael Torres, projeta que o movimento será ampliado nos próximos dias.

“A greve só é forte quando cresce. Estamos vendo que os colegas entenderam a força que a mobilização teve na quarta-feira e a importância de participar. Uma greve que não cresce está fadada a desaparecer. A nossa, muito pelo contrário, está com novas escolas aderindo”, ressalta Torres.

Nesta quinta, pelo menos dez instituições de Santa Maria foram visitadas pelos diretores do 2º Núcleo. O objetivo era propor o debate e refletir sobre o movimento.

“Muitas escolas estão marcando reuniões para a próxima semana a fim de analisar a greve. Nestes primeiros dias pensamos em seguir crescendo e ainda ter fôlego para segurar os pacotes do Sartori”, afirma Torres.

Maria Rocha

Até o fechamento desta matéria, os educadores que atuam no turno da noite no Maria Rocha estavam reunidos na escola para decidir quanto à adesão ao movimento grevista. Os profissionais dos turnos da manhã e tarde já haviam confirmado a paralisação das atividades.

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Um Comentário

  1. “A greve só é forte quando cresce”. E eu retruco: “Os dias mais quentes do ano estão no verão”.

    Ou seja, e daí? O CPERS tem feito greves anuais há mais de 30 anos, muitas delas com meses e meses. E pergunto de novo, e daí?

    Funcionaram? Deram resultados positivos? Trouxeram tempos melhores financeiros para o Estado? As contas públicas melhoraram? A educação pública melhorou? Os professores tiveram o piso finalmente pago?

    Muito pelo contrário. As greves na educação sempre foram ineficientes, irracionais, muitas delas abusivas e só pioraram a qualidade de educação pública nesse estado. Sejam mais responsáveis. Façam passeatas pela reestruturação da máquina do Estado, pela venda dos passivos enormes do Estado.

    O CPERS é o exemplo típico de “terra improdutiva”, e pior, faz os seus alunos raquíticos (educacionalmente).

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