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Senado. O que, não sei. Mas o certo é que os senadores alguma coisa terão que fazer. E logo

Não passa um dia sem que algum tipo de escândalo surja no Senado da República. Ao ponto de imaginar-se que não sobra um sem rabo. Por menor que seja. Nem, veja só, os nossos. É verdade que, sem a divulgação ampla de todos os tais atos secretos, todos estão sob suspeita. Repito: toooodos.

 

Mas, como alguém perguntou ao programa “Sala de Debate” (que ancoro na rádio Antena 1, ao meio dia, de segunda a sexta), o que aconteceria se os 81 senadores saíssem – ou fossem saídos? Simples, assumiriam os suplentes. É assim a lei. Mas, o que fazer? Os parlamentares terão que se ver com a resposta a essa pergunta.

 

Quem avalia a situação com um bom raciocínio (não é o único, claro) é Tales Faria, um dos titulares da coluna “Coisas da Política”, no Jornal do Brasil. E, melhor: ouve dois importantes líderes partidários, no caso os presidentes nacionais do DEM e do PSDB, por sinal da oposição. E transcreve o que dizem Rodrigo Maia (foto) e Sérgio Guerra. Vale a pena ler, com a foto de José Cruz, da Agência Brasil. Confira:

 

“Reforma é a palavra mágica no Senado

 

Estava na cara que uma hora essa briga no Senado ia parar de ser coisa entre governo e oposição, ou uma briga do PMDB contra o DEM e o PSDB. Bastava olhar a lista de presidentes e primeiros-secretários da Casa nos ultimos 10 anos – período em que foram gestados e executados os escandalosos atos secretos da Mesa Diretora para ver que os três partidos dividiram o poder por ali, com umas lasquinhas para o PT e o PTB. E que, sendo assim, logo parariam de tratar o tema como uma guerra entre eles. Afinal, estão todos os partidos, de uma forma ou de outra, envolvidos.

Tanto que o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Netto (AM), foi à tribuna cobrar providências do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), mas evitou transformar o assunto em coisa partidária. Tomando como mote o fato de o peemedebista José Sarney estar na berlinda, a coluna foi ouvir os presidentes do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), e do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Perguntou aos dois se eles acham que Sarney deve renunciar.

Rodrigo Maia:
Estou longe desse negócio de Fora, Sarney!. Não concordo. Acho que não adianta tirar o cabeça para diminuir a pressão da sociedade. O que ocorreu no Senado foi fruto de falhas estruturais, da falta e controle sobre a burocracia. Essa é a questão que deve ser atacada. Tive uma longa conversa com o senador Heráclito Fortes (PI), que é do meu partido e o primeiro-secretário da Casa. Ele está encarregado de apresentar o relatório sobre os tais atos secretos. E disse-me que irá propor uma grande reforma estrutural como solução para o problema.

Sérgio Guerra:
Tirar o Sarney não é solução de coisa alguma. Só temos agora uma saída, que é promover uma profunda reforma no Senado, enxugando pela metade seus custos, sua burocracia. Chega de tapar o sol com a peneira. Temos que reformar tudo por lá, pois só assim voltaremos a ter um clima razoável para votações. Quanto ao Sarney, o regime no Senado é presidencialista. Cabe a ele conduzir esse processo de reforma da Casa, e pronto...”

 

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