POLÍTICA. Na fila dos resmunguentos, a vez agora é do PTB – queixoso dos “poucos” cargos na Prefeitura
Já dá pra perceber que tudo é muito “republicano”. Isto é, partidos que ofereceram seu apoio à eleição da dobradinha Jorge Pozzobom/Sérgio Cechin, começam a lamuriar-se cada vez de forma mais ostensiva, pois imaginam não estar sendo devidamente premiados pela vitória.
Semana passada, foi o Democratas. Uma carta foi até entregue ao prefeito, demonstrando o descontentamento por ter apenas cinco cargos (e não reconhecendo o secretário de Desenvolvimento Rural como indicação da sigla) no Executivo. A ameaça ficou clara: a coisa muda ou o partido larga o governo. Inclusive porque tem pouco ou quase nada a perder.
Pois a ação do DEM parece estar fazendo escola. Agora é o PTB, que resmunga desde antes mesmo da posse, que faz nova ameaça, pois entende não estar tão representado quanto deveria. Ou, pelo menos, os vereadores (que é o que conta, no final das contas) se mostram insatisfeitos.
Numa reunião prevista para esta semana, a ideia é propor um ultimato para Pozzobom. Vai dar certo? Como saber? Petebistas alegam não receber o que teria sido prometido. E, num lance “criativo” fonte do editor diz que “a bancada médica vai bater o estetoscópio” e, se o o governo “não cumprir o acordo, serão dois votos a menos”, o dobro do DEM.
OPINIÃO CLAUDEMIRIANA: em determinado momento, o editor escreveu e agora aquilo parece vaticínio. O governo resolveu compor uma supermaioria, acachapante mesmo, com 16 vereadores. Um exagero, absolutamente desnecessário, que se viraria contra a administração, na forma de queixumes e outras reclamações, justas ou não. Pois é….
Alcatéia de guachos.