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BANCÁRIOS. Saiba quais as agências (e cidades da região) que serão atingidas amanhã pela greve geral

Assembleia organizativa aconteceu na noite de hoje, na AABB. Bancários voltam a se reunir às 7 e meia da manhã, em frente à CEF centro

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), Especial para o Site

Diversas agências bancárias de Santa Maria e também da região Central do Estado serão atingidas pela greve geral desta sexta-feira (28). Em assembleia organizativa na noite dessa quinta (27), na AABB, a categoria reafirmou adesão ao movimento paredista.

Durante o encontro, funcionários de bancos públicos – Caixa Econômica Federal, Banrisul e Banco do Brasil – e também de alguns bancos privados confirmaram que irão paralisar as atividades.

A tendência é de que agências bancárias de Santa Maria, São Sepé, Pinhal Grande, Júlio de Castilhos, Tupanciretã, Agudo, São Pedro do Sul e Faxinal do Soturno sejam total ou parcialmente paralisadas pela greve geral.

O Sindicato dos Bancários calcula uma grande adesão à greve, uma vez que dezenas de trabalhadores participaram da assembleia e apoiaram o movimento. A partir das 7h30min, a categoria irá se reunir em frente à agência Centro da Caixa Econômica Federal, no Calçadão de Santa Maria.

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5 Comentários

  1. Quanto a reforma trabalhista, foi uma vergonha de tão “fraquinha”.

    Tinha de acabar com a toda a legislação trabalhista e começar do zero. Tinha de acabar com a Justiça do Trabalho. Uma relação de vínculo de contrato de trabalho é um contrato social, apenas isso, deveria ser regida pelo Direito Civil, e nada mais do que isso. Uma vez acertado o contrato, siga-se o contrato. Por que complicaram tanto? Ok que houve tempo que havia escravidão, mas esse tempo já foi. A atual legislação trabalhista infantiliza o empregado, faz ele parecer como se fosse um índio (frente a Constituição, um índio é um eterno incapaz), no sentido de ser incapaz de gerenciar sua própria vida profissional, no caso.

    Tinham de acabar com todas as contribuições sociais, pois só oneram o preço de tudo e não dão retorno nenhum para a sociedade. Nenhum. É salário que não recebemos, que vai “desviado” para os governos gastarem como bem quiserem, onde quiserem, e geralmente desaparece, pois serve para tapar o rombo do déficit ou vira subsídio para os tubarões de sempre.

    Mas os vermelhinhos adoram dizer que são “direitos”. Direito do que? De empresas serem obrigadas a pagar FGTS, PIS, COFINS, etc.. se quando volta, se volta, volta na vontade dos governos e desatualizados monetariamente? Somos uns trouxas, na verdade, lotados de “direitos” que não se traduzem em benefícios, é só custo, é só desvio para governos recolherem famintos recursos para taparem suas incompetências, improdutividade, mal gastos (populistas, eleitoreiros) e corrupção.

    Governo nenhum vai querer eliminar as “contribuições sociais” porque é muito dinheiro que vai para a conta dele para usar como quiser, não estão preocupados em dar retorno realmente social. E isso significa o quê? Que é melhor que isso seja eliminado e que se desonere preços e salários, e daí naturalmente o salário aumentaria.

    Não vi nada de perda de direitos, só a tentativa de acabar, em situações minúsculas, com a esquizofrenia de uma lei que travou num mundo moderno tão eclético, agora com miríades de profissões e situações díspares de prestação de serviço que exige flexibilidade, que faça as pessoas serem adultas e se responsabilizarem pelas suas vidas.

    O mais importante não foi feito, acabar com a própria legistação, a Justiça do Trabalho e todas as contribuições sociais. Aí sim a coisa melhoraria para todos. Esses “direitos” são como um um oásis num deserto (mentirinha ideológica associada a falta de conhecimento de como isso funciona e repercute no funcionamento de tudo). É do tipo “me engana que eu gosto”.

  2. Olhe para o futuro, seu Alex. Capacite-se para isso. Não fique lendo manualzinho ideológico que você se ilude e não sai dessa ladainha. Caia na real (de novo).

    Já não tem dinheiro porque o sistema é esquizofrênico e muitas classes têm mordomias em relação aos outros. Desde quando políticos, militares, policiais, professores, servidores públicos, têm mais direitos que outros? Por que o STF decidiu ontem que não há teto de salários? Porque várias classes querem “manter direitos” (ou seja, mamar nos nossos úberes), principalmente funcionário público. Sem teto um desembargador pode se aposentar no teto e continuar recebendo cinco mil reais de auxílio moradia. Que mamata, heim? Ah.. são “direitos adquiridos”. E o nosso direito de reclamar e espernear e não pagar essa conta, porque injusta e irracional?

    É muito lindo falar em direitos para manter mordomias. E nós pagando a conta. E num simples exercício de futuro, quando chegar a hora de se aposentar, do jeito que está, não vai ter para ninguém. Veja o Rio de Janeiro o caos que está. O nosso Estado vai para o mesmo caminho.

    Por quê? Tem um monte de pessoas como você que vê “direitos” onde todos veem mamatas.

    Chega dessa sociedade se manter infantilizada querendo viver de mesadinha. Encare a realidade. A mesadinha do papaizinho populista acabou. Acabou a farra.

  3. Balela, seu Alex. Só ideologia e esquizofrenia (dissociação da realidade).

    Caia na real. A promessa de mesada para um filho (que é vista como um direito para o filho) não significa que esse direito se mantenha para sempre, pois crises acontecem. Papai fica desempregado. Papai muda de emprego e vê o seu salário diminuído, mas continuam os encargos básicos obrigatórios para pagar e assim manter ao menos a família com serviços razoáveis de saúde, educação e segurança e daí, calculando o que sobra com as mudanças, se dá conta que tem de cortar a mesadinha do filho, sim. Vai ter choro, mas tem de cortar, porqeu não tem. Ou toda a família sai ganhando com foco no pagamentos de despesas imprescindíveis ou os filhinhos continuam a receber a mesadinha. O que é racional?

    As contas públicas têm piorado sistematicamente, não só por incompetência e corrupção de vários governos, mas porque a mesadinha tá demais. Porque tem gente se aposentando com 50 anos, contribuindo menos de 35 e vivendo mais 40 depois de aposentado. As contas não fecham. E mais, metade do rombo da Previdência é com funcionário público que se aposenta com o último salário, sem teto, trabalha menos tempo que o setor privado, e toda a sociedade pagando a conta. Enquanto na França 13 pessoas pagam a aposentadoria de 100 pessoas, no Brasil são 33 que já pagam a aposentadoria de 100 pessoas. E metade dos 100 aposentados é funcionário público. Não tem cabimento isso.

    Não existem direitos onde não tem dinheiro. REPITO: NÂO EXISTE DIREITO ONDE NÃO TEM DINHEIRO PARA PAGAR. È déficit atrás de déficit, que vai ter de sair de outro lugar. Vai ter de sair educação, saúde e segurança. Aliás, já está saindo. Vai aumentar a emissão de títulos públicos. Que por sua vez exige aumento da taxa de juros, que encarece a produção, o preço, e não emprega. E demite. E gera inflação, quem mais sofre com contas públicas sempre no déficit são os pobres.

    Mas a “turma da mamata” não pode perder direitos. E quem paga a conta?

  4. Pois justamente em defesa desse cidadão é que estão parando, em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciário que estão sendo saqueados dos trabalhadores no parlamento, por uma proposta de lei que torna inútil todas as lutas e sacrifícios, feitos no passado, para conquista-los. A greve é justa e legítima. Quem não entende isso precisa, urgentemente, conhecer mais os seu direitos e se informar quais serão tirados com as tais reformas.

  5. CEF, Banrisul e Banco do Brasil? Por que não estou surpreso? Viva o serviço público que se diz sempre necessário porque tão preocupado com o cidadão!!

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