“….A conjuntura internacional do momento não está para festa. Basta olhar o que nos últimos dias viveu a nossa América: manifestantes botaram fogo na sede do Congresso paraguaio; na Venezuela, o Congresso foi fechado – e depois aberto – num ato de força da Suprema Corte; a oposição derrotada, nas eleições presidenciais do Equador, exigiu recontagem de votos com a abertura de um terceiro turno eleitoral – um déjà vu do caos brasileiro, que culminou no impeachment da presidente Dilma. Enquanto isso, nos EUA, Donald Trump põe em marcha uma política internacional que, se não levar ao apocalipse primeiro, põe por terra tudo o que se fez em favor da globalização até aqui…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Nossa América”, e também outras notas (“De fatos e diversões” e a recomendação de um livro), de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.
OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução obtida na Internet.
Muda governo,
entra governo,
sai governo,
entra vermelhinho,
sai vermelhinho,
entra azulzinho,
sai azulzinho,
entra verdinho,
sai verdinho,
entra ciclano,
sai ciclano,
e continuamos sempre patos.
Mas vejam que maravilha: patos com direito a voto.
Somos responsáveis pela nosso destino de sermos sempre patos.
E os vermelhinhos nos fizeram de patos, venderam o paraíso e nos entregaram o inferno.
Viu como também posso ser infantil fazendo versinho?