“….Muito do que se vê no quadro caótico do país se deve à forma como a mídia dimensiona os seus interesses, articulando com as personagens mais suspeitas deste drama. No entanto, parece que a TV, entediada por não estar no palco, deseja mais protagonismo e ocupar os melhores papéis. Por essa e por outra é que a manchete espetacular da semana passada era a de que Luciano Huck não afasta a possibilidade de se candidatar à presidência. Não bastasse já figurar no elenco de São Paulo o prefeito Dória, legítimo representante dos programas televisivos. E ainda tem o Justus como ameaça, ambos formando com o, agora, todo poderoso presidente americano, Donald Trump, o tsunami de animadores de auditório que ameaçam o planeta.
O comunicador do Caldeirão, em um discurso recheado de clichês “do bem” e, assim como a turma do MBL, defendendo um “apartidarismo”, se propõe a…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Reality”, e também outras notas (“De fatos e diversões” e a recomendação de um livro), de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.
OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução obtida na Internet.
Professor Orlando !!! Por favor nesta idade com ciúmes ??? E os “intelectuais” que babavam e babam para o 19 Dedos e seus asseclas ???? Aí não é Show ??? No dos outros sempre foi refresco.
Consequência do que, seu Orlando? Faça um mea culpa declarado. Como é difícil colocar a mão na consciência, heim?
Vermelhinhos no poder destroçaram tanto nosso país com incompetência e corrupção, e somada a visível falta de opções sérias com uma massa de políticos sujos e comprometidos, da direita à esquerda, passando pelo centrão do PMDB, com a maioria dos políticos e grandes partidos prestes a receber condenação por crime, uma grande oportunidade para que os aventureiros midiáticos apareçam.
Aliás, o alcance da mídia dentro do popular sempre foi um ,trampolim de qualquer um para concorrer a uma vaga num cargo de representação pública, sendo competente ou não. Radialistas, jornalistas, celebridades, ex-BBBs, jogadores de futebol, comentaristas, comediantes, sempre tiveram mais chance de se elegerem do que um mero administrador competente e bem formado. Quantas vezes o editor foi convidado pelos partidos para ser candidato? Não por acharem que ele seria competência num cargo eletivo (até poderá sê-lo), mas o motivo principal são os votos, por ser muito conhecido. Conta aí, editor, quantos convites já recebeu?
Por que os prefeitos escolhem políticos para as secretarias que mais aparecem na mídia, e não especialistas? Por que seguidamente na Secretaria da Mobilidade de Santa Maria, por exemplo, todo mundo do meio político quer a boquinha? Aparece quase todo o dia na midia, é um bom meio para ser lembrado nas próximas eleições para qualquer vaga eletiva sem gastar muito. E a mobilidade mesmo? É só um detalhe.
Mas desses que você citou, seu Orlando, é possível que um deles se saia muito melhor na gestão pública que qualquer um dos vermelhinhos candidatos.