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KISS. Termina instrução de processo contra mãe de vítima. Agora falam defesa, acusação e o magistrado

Forum de Santa Maria. Aqui, o processo tramita na 3ª Vara Cível. Faltam falar defesa e acusação, antes da sentença do magistrado

Por LUIZ ROESE (com foto do Arquivo Histórico Municipal), Especial para o Site

Terminou na tarde desta quinta-feira (6) a fase de instrução do processo cível contra a aposentada Ira Mourão Beuren, mãe de Silvio Beuren Junior, o Silvinho, que morreu na tragédia da Boate Kiss aos 31 anos. Ela é processada pelo promotor aposentado João Marcos Adede y Castro e pelo filho dele, o advogado Ricardo Luís Schultz Adede Y Castro, por injúria, difamação e falsidade ideológica. O processo foi instaurado devido a um artigo publicado em um jornal de Santa Maria, de autoria da aposentada.

A fase de instrução do processo da 3ª Vara Cível de Santa Maria terminou com o depoimento do delegado de Polícia Civil Marcelo Arigony. Como delegado regional à época do inquérito da tragédia, Arigony disse que acompanhou desde o início o embate entre pais de vítimas da tragédia da Boate Kiss e promotores. Ele ressaltou que os pais ficaram insatisfeitos somente com a atuação da instituição Ministério Público e que nunca tiveram intenção de ofender a honra de qualquer promotor em particular. O depoimento dele durou pouco menos de uma hora.

Com a conclusão da fase de instrução, o juiz Carlos Alberto Ely Fontela, titular da 3ª Vara Cível de Santa Maria, abrirá prazo para que acusação e defesa apresentem seus memoriais finais. Depois disso, ele estará apto a dar sua sentença sobre o caso.

Na audiência da tarde desta quinta-feira (6), o juiz, a pedido da acusação, o juiz determinou que não fosse permitida a entrada na sala de audiências de qualquer pessoa alheia ao processo judicial. O presidente da Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), Sergio da Silva, e o vice da AVTSM, Flávio Silva, compareceram ao Fórum, mas ficaram do lado de fora da sala, no corredor. Não foi registrado qualquer incidente.

Nesse processo cível, a acusação pede uma reparação financeira da mãe e que a sentença seja publicada no mesmo jornal em que saiu o artigo que originou a ação. A ré é defendida pela advogada Patrícia Michelon.

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