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ANÁLISE. Oposição é raquítica. Ainda assim, base governista é inconsistente. Pode?

Cá entre nós, é uma situação difícil de entender. E até concordar. De um lado, temos uma base governista que não para de crescer, na Câmara dos Deputados sobretudo. Ali, a oposição é raquítica e em queda numérica, a partir da criação do PSD. Coisa de quatro por um, quase. No entanto, o governo, dependendo da situação, enfrenta dificuldades.

Aliás, isso tudo é bom? Isto é, um governo ser tão aplastante no Congresso – sempre lembrando ter sido esta a vontade popular? E mais, como eram os outros governos, anteriores ao de Dilma Rousseff e como se comportavam os oposicionistas?

Tudo isso é objeto de uma instigante e elucidativa análise que encontrei (inclusive o gráfico que ilustra esta nota) na versão online da revista Carta Capital.  Creio que vale a pena ler, até para refletirmos um pouco sobre a atual conjuntura. O artigo é de Maurício Dias. Acompanhe:

Lei da selva

Nos últimos 20 anos, período que sucede o fim da ditadura aos dias de hoje, nenhum governo contou com base de apoio político no Congresso tão grande quanto o recém-iniciado governo de Dilma Rousseff. O rolo compressor governista (59 parlamentares no Senado e 402 na Câmara), se usado, tem peso suficiente para esmagar a oposição. Mas, para isso, seria preciso ser reunido a um só toque de corneta. E isso não tem sido possível.

Entre presidentes eleitos pelas urnas, após o governo Sarney, escolhido indiretamente, a situação na Câmara mostra o tamanho do apoio que, em tese, beneficia Dilma (tabela). Collor teve minoria, Itamar compôs uma maioria frágil, Fernando Henrique navegou em mar sereno e Lula governou com maioria apertada no primeiro e folgou no segundo mandato. Sob Dilma, o expressivo governismo no Congresso ainda está em crescimento.

A oposição partidária, ao contrário, pode encolher mais pela diáspora em direção ao PSD, partido criado pelo prefeito paulistano, Gilberto Kassab. Ela conta, hoje, com pouco mais de cem integrantes, somados os do PSDB, do DEM, PPS e PV. À esquerda, o PSOL. E esse número pode minguar para 90 na Câmara. No Senado, os atuais 22 oposicionistas devem baixar para 20 ou 19.

A base governista, no entanto, não é consistente. Houve sintomas de fragilidade na votação do novo índice do salário mínimo para 2011. Ficou clara agora essa fraqueza com a fratura exposta durante a penosa e inacabada votação do Código Florestal. Os líderes governistas não conseguem nem mesmo impor o fechamento de questão sob a qual os infiéis à linha oficial do partido podem ser punidos…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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