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Educação. Números da Caixa Federal sobre o FIES são imprecisos, questiona Paulo Pimenta

Afinal, quais são os dados corretos acerca da dívida e dos devedores do Financiamento Estudantil (FIES) bancado pela Caixa Econômica Federal. De acordo com o deputado petista Paulo Pimenta, que esteve na sede da CEF nesta terça-feira, há muita imprecisão. Incluem-se, por exemplo, estudantes que ainda estão em aula junto com os que já concluíram seus cursos.

 

Sobre isso, e também mais imformações sobre o Sistema de Financiamento Estudantil, acompanhe material produzido e distribuído pela assessoria do parlamentar. A foto é de Andréia Nardin. A seguir:

 

“Pimenta questiona números apresentados pela CEF sobre o FIES

 

O Deputado Federal Paulo Pimenta (PT-RS) esteve em reunião de trabalho, na manhã desta terça-feira (9), no Edifício Sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília, com os gerentes nacionais da CEF Jorge Pedro Filho e Mauro Alves Xavier. O encontro serviu para que a CEF revelasse informações precisas que o deputado solicitava há meses, e que agora vão permitir um retrato real da situação dos contratos do FIES.

Segundo Pimenta, o índice de inadimplência divulgado pela Caixa é feito de forma imprecisa, na medida em que são contabilizados os contratos dos estudantes ainda em formação, ou seja, que não concluíram a graduação, e que representam mais de 40% de todos os créditos concedidos pelo FIES. “Esses números, de alunos que ainda estão estudando, não podem ser confundidos com os que já estão na fase de quitação do saldo devedor. Os dados obtidos permitem uma análise mais objetiva que agora, juntamente com os coordenadores do FIES Justo, nos possibilitarão definir os próximos de nossa luta”, explicou Pimenta.

Entenda o FIES:

O Sistema de financiamento é composto por quatro fases distintas. Na primeira, o aluno paga R$ 50 a cada três meses. A fase seguinte inicia-se o após a conclusão do curso, em que há carência de 6 meses e o valor continua sendo de R$ 50 trimestralmente. Após, doze meses de formado, o beneficiário do FIES paga à CEF o mesmo valor que pagava à instituição de ensino no último semestre.

A última fase, chamada de Amortização II, é a que o beneficiário dispõe de duas vezes o tempo do curso de formação para quitar a dívida. O Deputado Pimenta defende que esta é a fase que interessa e que deve pautar a discussão, pois é quando realmente começam a ser quitadas as parcelas do saldo devedor, corrigidas com juros. “Do total dos contratos do FIES, temos cerca de 35% de beneficiários nessa fase de amortização II, desses a inadimplência é de quase 30%. Essa é verdadeira taxa de contratos que não estão em dia, no entanto a CEF divulga que o índice é de 10%”, contrapôs o parlamentar gaúcho.”

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