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TRABALHO. Sindicato docente da UFSM vai ao reitor comunicar sobre adesão à greve geral nacional dia 28

Diretoria da Sedufsm participou de audiência com Burmann nesta quinta-feira. Assunto principal: adesão à greve nacional do dia 38

Por FRITZ R. NUNES (texto e foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

Alguns integrantes da diretoria da Sedufsm participaram na manhã desta quinta 13, de audiência com o reitor da UFSM, professor Paulo Burmann. O objetivo do encontro foi comunicar pessoalmente ao dirigente da instituição, que os professores decidiram, em assembleia, aderir à greve geral do próximo dia 28 de abril. O movimento tem caráter nacional e foi chamado pelas principais centrais sindicais do país tendo como eixos principais a oposição às reformas previdenciária, trabalhista, e à implementação da terceirização. O sindicato docente também já protocolou de forma oficial o documento informando à reitoria a paralisação de 24h em 28 de abril.

Paulo Burmann disse que não cabe à Administração se posicionar a favor ou contra a greve, que isso é um papel que precisa ser cumprido pelas entidades classistas. Contudo, o reitor deixou claro que é solidário às bandeiras levantadas pelo movimento sindical, explicitadas em aspectos como a reforma da previdência e a trabalhista. Burmann ressaltou que o país vive em uma conjuntura delicada, especialmente as universidades, que enfrentam um arrocho orçamentário.

O dirigente frisou que vive momentos de “frustração e contrariedade” quando precisa tomar medidas como as que foram anunciadas essa semana, com a redução de postos de vigilância na instituição, o que levará a mais de 60 demissões. “Mas isso não pode ser debitado na nossa conta e sim na indisponibilidade de recursos por parte do governo”, enfatizou.

Ao mesmo tempo em que argumentou que não cabe à reitoria se posicionar sobre greve, Burmann garantiu que não apresentará óbices ao movimento, respeitando as deliberações das categorias. Segundo o reitor, havia uma programação previamente marcada para o dia 28 de abril. Nesta data seria inaugurado o Centro de Convenções da UFSM. Todavia, diante dessa nova situação, que é a greve geral, Burmann explicou que a inauguração foi adiada para uma data ainda a ser agendada. Também a reunião do Conselho Universitário (Consun), marcada para 28 de abril, será antecipada para o dia anterior…”

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7 Comentários

  1. O gestor das universidades tem que papel, mesmo? Não é para gerir as instituições na visão de quem paga a conta?

    Concluindo… Eis mais um exemplo que se configura a inversão total de valores no serviço público, já costumeiro, onde o servidor se acostumou com a visão míope que é dono do Estado e pode fazer o que bem quiser, a sociedade que paga a conta é só um detalhe. Faz greves por motivos que lhe interessam em proveito próprio, quando não são só ideológicos, e a sociedade pagando a conta. Pagando a conta. Pagando a conta.

  2. E as contas públicas só piorando, mas não só piorando por causa da corrupção exponencial sabida e pela grande incompetência dos políticos que alcançaram o poder, piorando também porque matematicamente a conta das despesas com o serviço público só vai se exponenciar com a regras atuais da Previdência. Se tem de pagar algum rombo, as verbas têm de sair de outro destino. Não existe buraco sem fundo nos cofres públicos.

    Então os servidores bateram na porta do gestor, eleito pela própria “tribo”, e se faz de “ouvidor”, “lavando as mãos”, mais uma vez, assim como “lavou as mãos” no caso do ato ilegal da invasão dos prédios públicos porque não pode ser um gestor de verdade, ou seja, convencionou-se que não pode agir como um gestor público DA SOCIEDADE que paga a conta. O que isso significaria? Como papel real de um gestor, a instituição, o serviço público e a realidade das contas devem estar acima dos interesses próprios de uma classe que repercutem na alta conta que todos vão pagar. Deveria colocar limites, mas não vai cobrar o ponto e nem vai descontar os salários. Isso é evidente. Um gestor eleito faz isso aí, só “lava as mãos”.

    Entenderam o ponto de vista sobre o grande problema de ser um gestor público eleito pelos pares? Eis aí o caso. A Vossa Magnificência não pode se posicionar contra ou a favor da greve, ok, isso é o correto, mas não faz o papel de um real gestor de um serviço público, que é no mínimo cortar o ponto de quem aderir a greve, dizer oficialmente que tem a obrigação de evitar abusos, exigir prazo para o fim da greve para garantir o cumprimento do calendário escolar, garantir que tenha professores substitutos para os alunos e garantir a quem vai trabalhar o direito total ao acesso ao bem público.

    Se fosse o caso dos alunos fazerem greves, ok, façam a greve, mas se não aparecerem nas aulas terão falta. E serão reprovados se não tiverem presença mínima. Isso aumenta a responsabilidade de quem é servidor público e de quem usa o serviço público que a sociedade paga a conta.

    Acostumamos mal nesse Brasil a tratar adultos que usam o serviço público como criancinhas, que acham que podem fazer o que bem querem e não sofrerem as consequências. As consequências não podem ser só doer no nosso bolso.

  3. Vejam bem a inversão de valores a que esse país se acostumou a engolir e não fez nada nos últimos 30 anos para colocar a casa em ordem.

    Funcionários públicos, contratados para servir a sociedade, servir a população dentro das suas áreas de atuação, simplesmente dizqm que não querem mudanças que são inexoráveis, e daí dão mais um passo: decidem fazer greve.

    Nesse caso, deveriam não só aceitar como aprovarem, já que são da elite de cabeças pensantes, que se imagina terem capacidade cognitiva e conhecimentos suficientes para entenderem a real situação das contas públicas e exigir mudanças, inclusive, para que num simples exercício futuro de causa x efeito, perceberiam que estão viabilizando receberem os proventos calculados previstos quando se aposentarem. Do jeito que a coisa vai, não vão ter essa garantia.

    São meros funcionários, mas acham que mandam no Estado. Não são gestores. Não não pagam as contas públicas. Mesmo assim, são petulantes para baterem na porta do gestor local para dizer que não vão trabalhar a partir de um certo dia. Motivo: interesse próprio, de classe. Fora da realidade. E nós vamos pagar essa conta. Vejam que absurdo. Sabem aquelas crianças mimadas que batem o pé, choram e dizem que não querem comer vegetais e comida saudável, só chocolate e batata frita? Esse é o nosso serviço público brasileiro. Inversão de valores e de poder.

    São pagos por nós para trabalhar para nós e para o bem do país, para produzir, para dar retorno à sociedade, mas acham que são donos do serviço público e que o gestor tem de fazer o que eles acham que é bom para eles mesmos, mesmo que no futuro esteja evidente que ficando como eles querem, não terão garantia alguma que receberão.

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