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CÂMARA. Ausência de DVD impede Juliano Soares de apresentar nesta terça o parecer sobre Daniel Diniz

Repórter do site não precisou do DVD para redigir a notícia. Assistiu ao bafafá havido na sessão que está disponível no YouTube

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Reprodução do YouTube), da equipe do Site

Diferente do esperado, o vereador Juliano Soares (PSDB), o Juba, não irá apresentar nesta terça (2) seu parecer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara referente ao pedido de investigação quanto à eventual quebra de decoro de Daniel Diniz (PT). O motivo é a ausência de um DVD com a íntegra da sessão de 16 de março, que provocou a ira entre situação e oposição da Casa.

“Pedi uma diligência semana passada, qual seja, a íntegra do DVD que foi juntada. Ele estava editado. Sendo assim, o prazo fica suspenso e será debatido na reunião desta terça. E não recebi ainda esse DVD”, explica Juba.

O pedido de apreciação à CCJ, da qual Juba é o ouvidor, foi enviado pela Mesa Diretora do Legislativo. A intenção é avaliar a abertura ou não de uma comissão processante devido a uma declaração de Diniz na sessão de 16 de março, quando ele disse “se todos os problemas que não aparecem na TV Câmara vierem para a tribuna, este parlamento vai ficar manchado”.

Mas o que fez o petista dar tal declaração? Para esclarecer o que ocorreu naquele dia, o site destrinchou e descreveu os principais momentos daquela sessão, apenas a segunda realizada na atual legislatura. Confira:

O presidente da Associação dos Condutores de Táxi de Santa Maria (Atasm), Volmar Arruda, abriu os discursos do dia na Tribuna Livre, onde tratou da instalação de serviços do tipo Uber na cidade e dos prejuízos para a categoria. Na sequência, Diniz defendeu a aprovação da moção de congratulações à entidade, que logo foi aprovada por todos os vereadores.

Após os aplausos pela aceitação da honraria, Diniz solicitou ao presidente da sessão, que no momento era Francisco Harrisson (PMDB), a entrega da moção no corredor da Casa, uma vez que, por questões regimentais, não era possível realizar a entrega naquele momento. O peemedebista, de imediato, aprovou o ato e suspendeu temporariamente a sessão.

Após o intervalo, o líder do governo na Casa, Manoel Badke (DEM), pediu desculpas à Atasm pelo incidente, uma vez que a moção foi entregue no corredor do Legislativo. Ele explicou que houve uma falha, tanto de Harrisson quanto de Diniz, já que pelo novo regimento, as moções não são mais entregues na mesma sessão em que são propostas.

Na sequência, Diniz relatou que foi orientado a não interromper a sessão e a ir até o corredor da Casa para fazer a entrega. Ele também pediu desculpas pelo desconforto, ciúmes e dor de cotovelo que se criou, uma vez que, segundo ele, mais parlamentares desejariam ter homenageado a Atasm.

Nisso, o presidente da Câmara, Admar Pozzobom (PSDB), que já se fazia presente, destacou que Diniz estaria com os nervos exaltados, não sendo feliz em algumas colocações.

Badke, por sua vez, pediu desculpas a Diniz, afirmando que não era sua intenção ofendê-lo, mas que era preciso cumprir o regimento. As desculpas também vieram acompanhadas de uma provocação.

“Eu estou na política desde 2000, nunca ninguém me deu R$ 1 para minha campanha política, me deram voto e credibilidade, talvez o senhor não possa fazer o mesmo”, disse.

Por fim, Diniz, visivelmente irritado, pediu pulso firme ao presidente da Casa e soltou a frase que hoje o coloca em uma incômoda situação na CCJ. Ele ainda pediu para que Badke, caso duvidasse de sua prestação de contas, que fizesse uma denúncia.

Confira você também o desenrolar da sessão de 16 de março e tire suas próprias conclusões no vídeo abaixo:

 

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2 Comentários

  1. Embora o repórter tenha tido a oportunidade de ver toda a sessão no youtube, este relator tem o dever de deixar o processo completo, sem possibilidade de ser suscitado qualquer tipo de nulidade, caso o processo siga para outra fase, ou não.

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