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CRISE POLÍTICA. Nem chuva atrapalhou protesto de santa-marienses que pedem a saída de Michel Temer

Santa-marienses protestaram contra o presidente Michel Temer (PMDB), no final da tarde desta quinta-feira. Nem a chuva atrapalhou

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Divulgação/Sedufsm), da Equipe do Site

Milhares de santa-marienses realizaram um protesto no final da tarde dessa quarta-feira (18), em Santa Maria, contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB). O objetivo era somar forças com outros atos que ocorreram pelo país.

A atividade foi organizada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Combativa em Defesa do Serviço Público, reunindo partidos de esquerda, servidores públicos, educadores, estudantes, entre outras pessoas que reivindicam a renúncia de Temer.

O protesto concentrou-se nas ruas centrais da cidade, paralisando o trânsito em alguns momentos. Nem a fraca chuva fez os manifestantes desistirem da passeata.

Assim como ocorreu na greve geral de 28 de abril, havia várias faixas com palavras de ordem, bandeiras de centrais sindicais e partidos políticos, além de carro de som. A novidade foi a grande quantidade de cartazes com os dizeres “Diretas Já”.

“O protesto de hoje é o reflexo da reação popular, que somente tomando as ruas, conseguirá derrotar e derrubar o governo golpista, congresso corrupto e judiciário corroído, exigindo Diretas Já. A vigília permanece, vamos organizar o nosso calendário, atividades, pois a conjuntura está muito dinâmica”, relata o dirigente da CUT Regional Centro, Eloiz Guimarães Cristino.

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6 Comentários

  1. Some-se a isso: os partidos são vendedores de ideologia, não conhecimento. Onde há ideologia, há gente esquisita. Gente que não estuda para saber como a realidade funciona. Só com conhecimento aplicado na prática para daí sim melhorar com soluções factíveis. Partidos hoje são um amontoado de “dom quixotes” ignorantes da realidade e sem capacitação. O Tiririca nem ler, sabe. Mas está lá, mais de milhão de votos. Isso não é democracia, isso é uma política esquiza dando poder da mediocridade ser representada, repercutindo negativamente na vida de milhões. Mundos complexos exigem conhecimento elevadíssimo de muitos assuntos, mas quem se importa? O que importa na classe política é a ideologia. E o país não anda. Ideologia é um mundo fora da realidade, independente de qual seja. Mas uns são mais esquisitinhos que outros.

  2. Esse país não tem futuro. É evidente. Não é só colocar essa turma toda na cadeia que vai ser ato suficiente para trazer sangue novo nos partidos, imune a uma politicalha de conchavos com o fim de se perpetuar no poder em benefício próprio ou da “cumpanheirada” partidária.

    Não adiantará em nada a reforma política, por melhor que ela seja. O parlamentarismo só tem uma vantagem em relação ao atual: assim que um primeiro ministro perde confiança da sociedade, logo escolhem outro. Não ficamos meses e meses com tudo parado esperando uma decisão legislativa para “exonerar” quem já deveria ter saído do poder meses antes. Então o parlamentarismo também não resolve.

  3. Coisas que vem a cabeça. Flagrante esperado. Livro do Fernando Morais: Os últimos soldados da guerra fria. E, óbvio, CUT é o braço sindical do PT. Querem voltar ao poder, duela a quem duela (como diz o outro), para fazer mais do mesmo. Acabar com a Lava a Jato, controlar a imprensa (o tal “controle social”) e reescrever a história. A melhor saída ainda é o aeroporto.

  4. Repitindo, a quem defende diretas já: é favor não doar o cérebro para a ciência. Fazer uma eleição deste tipo sem saber como será financiada, podendo reeleger um monte de gente implicada na Lava a Jato (que se dirá “anistiada” pelas urnas) é sinal de muita falta de noção. Sem falar que é um casuísmo, do que adianta ter uma regra constitucional se na hora de aplicá-la tira-se um coelho da cartola?
    Alguns defendem soluções fáceis para problemas complexos, prometem soluções rápidas. A crise política deve se arrastar mais uns 10 anos. A crise econômica, se nada for feito, vai se aprofundar. A recuperação que esperava-se ser lenta (uns 15 anos) vai ser adiada. Mais desemprego, mais desespero no SUS, maior exôdo de mão de obra qualificada, etc. Independente de quem estiver no poder.

  5. Os vermelhinhos esquisitos em ação. A sociedade foge deles, não se mistura com gente esquisita sem coerência.

    Estão sem a mínima credibilidade para liderarem essa marcha. Credibilidade se ganha com coerência.

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