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CRISE POLÍTICA. Saiba quem pode, meeesmo, virar Presidente, no pleito indireto. Carmen Lúcia está fora

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, conforme a legislação em vigor, não pode ser eleita para o Planalto

Disponível, originalmente, no portal PODER360 (com foto de Reprodução)

Todos os operadores da política ligados ao governo disseram ao Poder360 que ficou insustentável a permanência de Michel Temer (PMDB). Eventual queda do presidente levará a uma nova eleição, direta ou indireta. É questão de horas ou dias, no máximo, o desfecho.

Nomes em profusão têm aparecido. Porém, há 1 óbice importante: a lei complementar 64 determina que só pode concorrer quem estiver fora de cargos no Executivo, no Judiciário e no Ministério Público há, pelo menos, 6 meses. Por exemplo, nenhum ministro de Estado, prefeito, governador ou magistrado pode disputar a sucessão de Temer nesse momento.

UMA LEGIÃO FICA DE FORA

Não podem concorrer, por exemplo:

Cármen Lúcia, presidente do STF

Gilmar Mendes, presidente do TSE

João Doria, prefeito de São Paulo

Geraldo Alckmin, governador de São Paulo

Sérgio Moro, juiz da Lava Jato

Rodrigo Janot, procurador-geral da República

todos os ministros de Estado

todos os governadores

todos os prefeitos

todos os juízes

todos os integrantes do Ministério Público

QUEM ESTÁ DENTRO?

São elegíveis para a cadeira de Michel Temer deputados federais e senadores, por exemplo. Ou qualquer brasileiro com 35 anos de idade ou mais e que neste momento não esteja exercendo cargo eletivo em algum posto no Poder Executivo, no Ministério Público nem seja magistrado. Também é necessário estar filiado a 1 partido político há 6 meses. Estão nessa categoria, entre outros:

Lula, ex-presidente

Nelson Jobim, ex-ministro da Justiça

Marina Silva, ex-ministra e hoje líder da Rede

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente

Jair Bolsonaro, deputado federal (PSC-RJ)

Rodrigo Maia, deputado (DEM-RJ) e presidente da Câmara

Eunício Oliveira, senador (PMDB-CE) e presidente do Senado

Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF, foi relator do mensalão

Luciano Huck, apresentador da Rede Globo (se tiver filiação partidária)

Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo

Ciro Gomes, ex-governador do Ceará

OMO SERÁ A ESCOLHA DO SUCESSOR

Aqui está uma simplificação, mas também 1 bom resumo: 1) se Michel Temer renunciar, haverá uma eleição indireta, no Congresso, em 30 dias; 2) se o TSE cassar a chapa Dilma-Temer, devem ser realizadas eleições gerais, diretas.

PODER360 ANALISA

As forças que comandam o país junto com Michel Temer preferem uma eleição indireta. Entrarão em confronto com as ruas, que vão pressionar por uma escolha direta. É cedo para saber o desfecho. Depende de quem será apresentado como candidato do establishment e da força com que os movimentos de oposição mobilizarão os brasileiros nos próximos dias.

NÃO HÁ TEMPO PARA IMPEACHMENT

Apesar de os pedidos terem começado a chegar ao Congresso, o Poder360 avalia que 1 impeachment não será considerado como saída para a atual crise. Michel Temer sairá da cadeira 1) por renúncia ou 2) via cassação da chapa Dilma-Temer, no TSE.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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5 Comentários

  1. Meu candidato preferido para um mandato-tampão é o Tiririca, que disse na campanha de 2016, “vote em mim, pior que tá, não fica”.

    De segunda opção, o “salvador milagroso”. Fez promessas e não cumpriu. Nota-se que é um político tradicional, já com experiência. Foi candidato em 2016 para deputado em Pernambuco, mas não foi eleito. Alguma coisa no plano celestial não deu certo, mas não custa tentar de novo. Eis o santinho dele como candidato, agora é estudante de Ciências Sociais lá.

    http://www.votejesus.com.br/?attachment_id=182

  2. Eleições tem que ser indiretas: “Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. § 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei”. Casuísmos para atender interesses particulares utilizando populismo barato não podem ter vez. PT et caterva querem mudar a regra para tentar eleger Lula antes do julgamento em Curitiba e POA. Junto com ele, muitos dos implicados na Lava a Jato se reelegem. São “absolvidos” pelas urnas.

  3. Tudo pode acontecer. Impeachment é ruim porque demora demais, economia vai sofrer. TSE tem um problema, embora relativo, só podem julgar o que está nos autos.
    Efeagá tem quase 90 anos, não vai. Sonho petista, apresentar o Lula para concorrer contra e fazer uma votação “plebiscitária”. Huck não vai, Joaquim Barbosa não vai. Ciro Gomes é para dar risada, já brigou com metade do Congresso no governo Dilma junto com o irmão. Jobim quase certo que não vai. Falando nisto, por onde anda Marina Silva? Esta pode tentar mas não ganha.

  4. Um coringa sem rabo preso e isento de lado é importante nesse momento para que a Justiça ande, o país ande, as reformas andem, e se dê tempo de ver quem “sobra” para 2018.

    A eleição indireta prevista em lei felizmente corta a chance de candidatos desqualificados, azarões, celebridades, os principais tubarões que querem se blindar (como o caso do Chapolin Colorado) e os aventureiros. Nessa triste hora da nossa história (mais uma vez), não podemos dar chance ao azar.

  5. A decisão vai acontecer antes nos bastidores. Exemplifico: se o Jobim aparecer como candidato, certamente porque teria sido sondado antes, teria aceitado em off, daí seria sondado o nome dele nos bastidores e, se a maioria aprovasse-o, ele se apresentaria. O Jobim se apresentaria à vaga por livre e espontânea vontade? Difícil.

    Mas ele é atualmente o nome com maior possibilidade de se comportar como um coringa, pois passou por vários partidos e muitos governos e saiu incólume deles (por enquanto) sem deixar inimigos. Ele é o melhor nome para ser um coringa num mandato-tampão.

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