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EDUCAÇÃO. Na esteira da crise política, docentes da UFSM decidem paralisar as aulas na próxima quarta

Por RAFAEL BALBUENO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

Leitura da “nota política” do sindicato nacional abriu a assembleia

Foi sob o impacto da atual crise política que a categoria docente da UFSM se reuniu em assembleia na tarde dessa quinta, 18. E como não poderia deixar de ser, a tensão do momento permeou boa parte das discussões. Entre as deliberações, a principal delas foi a aprovação de paralisação das atividades docentes na UFSM no próximo dia 24 de maio. A proposta foi aceita pela plenária por unanimidade e se soma a diversas outras ações ao redor do Brasil nesse dia que está sendo chamado como o “Ocupa Brasília”. Para a ocasião está sendo construído um grande ato na capital federal, no qual devem marchar juntas milhares de pessoas de todo o Brasil. As principais pautas do ato são a derrubada das contrarreformas Trabalhista e da Previdência, e a revogação da lei da Terceirização. A escolha pelo dia 24 foi acordada em reunião na qual estiveram presentes diversas centrais sindicais e pelo fato de que – antes de a instabilidade tomar conta do governo federal – era a data prevista para a votação da Reforma da Previdência.

Em Santa Maria a paralisação dos docentes da UFSM no dia 24 se somará à deliberação dos técnico-administrativos em educação. Em assembleia, os TAEs também decidiram por parar as atividades da categoria na ocasião. Além disso, conforme discutido na assembleia de hoje, ficou definido que será buscada uma agenda unitária de atividades para a data e que deve extrapolar o ambiente da universidade e ser definida pelo conjunto de organizações que compõe a Frente Combativa em Defesa do Serviço Público – que tem reunião agendada para a próxima segunda-feira. Por enquanto a única definição é de que o seminário organizado pela Comissão Paulo Devanier Lauda de Verdade e Memória da UFSM, programada para os dias 24 e 25 de maio, na UFSM, será parte da programação do dia de mobilizações. O seminário, que traz como título “Repressão política nas universidades durante a ditadura: memória e verdade”, acontecerá no Auditório do CCSH (Antiga Reitoria) e conta com o apoio da Sedufsm. Para mais informações sobre o seminário, leia a matéria completa aqui. Além disso, com o objetivo de impulsionar a construção das atividades do dia 24 de maio, ficou definido que que nos próximos dias serão construídas comissões que farão ações de divulgação no campus.

Por fim, outra pauta discutida na assembleia tratou do envio de um ônibus para participação no “Ocupa Brasília”. A proposta de que fosse custeado o transporte para uma comitiva local já havia sido aprovada em assembleia anterior. Contudo, perante a baixa procura por lugares no ônibus, a assembleia dessa quinta concordou em aguardar o encerramento das inscrições e, conforme for o número de interessados, negociar lugares e custos no ônibus que será enviado pela Assufsm.

Andes-SN emite nota sobre crise política

Logo na abertura da assembleia, no ponto dos informes, o vice-presidente da Sedufsm, João Carlos Gilli Martins, leu a íntegra da nota divulgada pela diretoria do Andes-SN a respeito da crise política. No texto o sindicato nacional reafirma a sua postura de combate às contrarreformas do governo federal e ao próprio governo ilegítimo de Michel Temer, e conclama a categoria a novamente tomar as ruas. A nota completa pode ser…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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