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EDUCAÇÃO. Oficinas temáticas em escola municipal da Zona Norte ajudam no combate à discriminação

Alunos participam das atividades em horário inverso ao das aulas, na escola municipal Chácara das Flores, na zona norte da cidade

Por ANA BITTENCOURT (texto) e DEISE FACHIN (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Promover o respeito às diferenças, a valorização da etnia negra e a consciência das próprias raízes. Esses foram os objetivos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Chácara das Flores ao escolher aspectos da cultura africana para trabalhar em atividades extraclasse. Preocupada com casos pontuais de racismo e discriminação entre alunos das séries iniciais, a direção da escola decidiu trabalhar o tema a partir de oficinas de capoeira, dança e percussão. As atividades integram o programa Novo Mais Educação, promovido pelo Governo Federal. As oficinas iniciaram em março deste ano e os resultados já podem ser observados pelo corpo docente.

“Nossa escola possui muitos alunos negros. No início do ano letivo percebemos algumas situações de conflito, de diferenciação entre eles, principalmente entre as crianças menores. Escolhemos então trabalhar com a cultura africana a fim de dar a eles a consciência de que somos todos iguais e é fundamental respeitarmos as diferenças”, explica a coordenadora do programa Novo Mais Educação na escola, Viviane Machado Leal.

De acordo com a coordenadora, 74 alunos participam das oficinas e outras 20 aguardam vagas em uma lista de espera. A instituição conta com 203 estudantes e a expectativa é que estes se interessem pelas atividades ao longo do ano. Além das atividades de percussão, capoeira e dança, as crianças também devem frequentar oficinas de Português e Matemática, como reforço às aulas regulares, de segunda à sexta-feira, totalizando 15 horas semanais de atividades extraclasse, em turnos contrários ao horário das aulas.

O programa Novo Mais Educação busca melhorar a aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática no Ensino Fundamental, ampliando a jornada escolar das crianças. Mas também, busca desenvolver atividades artísticas, culturais, esportivas e de lazer, sempre no contraturno escolar. Assim, as escolas que participam do programa contribuem para diminuir a evasão escolar e ampliam a permanência dos alunos na escola.

“Além de percebemos a melhora no convívio e maior tolerância entre eles, a gente vê a evolução das crianças em sala de aula, tanto na questão motora, quanto na concentração e no aprendizado em si”, comenta Viviane.

Para as oficinas, professores são custeados pelo programa federal para despesas de transporte e alimentação, no entanto, a participação é totalmente voluntária. A EMEF Chácara das Flores conta atualmente com oito professores para as atividades extraclasse.

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