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Rio Grande fora. Por Dilma, PT admite abrir mão de disputar governo de alguns estados em 2010

É assim que se faz política, esteja certo. A negociação é fundamental, principalmente diante de uma eleição, qualquer que seja. Agora, imagina isso na sucessão presidencial. Sem conversar, e abrir mão aqui ou ali, nada feito. Essa é a base, presumo, das discussões feitas pelos petistas, para ampliar o apoio a sua candidata, Dilma Rousseff.

 

Mas há limites, por certo. No Rio Grande do Sul, a rivalidade impede qualquer tipo de acordo prévio. E PT e PMDB vão para a briga. Mas no restante do País, inclusive em algumas províncias grandonas, há espaço para o debate e o petismo está fazendo isso. Ainda que, no Rio de Janeiro por exemplo, haverá dificuldades para o partido de Lula conseguir demover Lindberg Farias, prefeito de Nova Iguaçu, de disputar a governança carioca contra o atual titular, o peemedebista Sérgio Cabral (foto). Mas estão tentando.

 

Para entender melhor esses caminhos, e tomar conhecimento de algumas das articulações em curso nos principais estados brasileiros, é interessante a leitura da reportagem assinada por Denise Madueño, e publicada n’O Estado de São Paulo. A foto é de Wilson Dias, da Agência Brasil. A seguir:

“PT antecipa negociação com PMDB para garantir já palanques em 2010

Legenda poderá abrir mão de disputar governos estaduais e vagas no Senado em favor de acordo com aliados

Na certeza de que não terá o PMDB por inteiro, embora lute pela parceria oficial que vai lhe garantir cerca de cinco minutos a mais na programação eleitoral gratuita, o PT investe na estratégia de fincar estacas nos Estados onde a aliança com a legenda é mais fácil. A antecipação da negociação é para garantir desde já palanques regionais fortes para a ministra da Casa Civil e pré-candidata, Dilma Rousseff. Para construir uma candidatura que terá de enfrentar um adversário de peso e temido pelos petistas – o governador de São Paulo, o tucano José Serra -, o PT poderá abrir mão de disputar governos estaduais e cadeiras no Senado em favor dos acordos com os aliados.

Em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, grandes colégios eleitorais, o apoio fundamental do PMDB a Dilma pode custar o sacrifício de petistas hoje considerados competitivos. Esses dois Estados são apontados pelos articuladores do PT como “potencialmente favoráveis” a uma aliança, desde que a costura política seja bem feita. Em Minas, o PT tem dois pré-candidatos fortes ao governo – o ministro do Desenvolvimento Social,
Patrus Ananias, e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel – e o desafio é usar uma vaga no Senado para tentar compor a dupla com o ministro das Comunicações, Hélio Costa, que lançou seu nome como pré-candidato a governador.

Problema semelhante é identificado no Rio. Articuladores da candidatura de Dilma consideram que o PT não tem força para ganhar a eleição para governo estadual, mas tem potencial para atrapalhar a costura política com o PMDB. O apoio do PT à reeleição do governador
Sérgio Cabral enfrenta a disposição do prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), de concorrer ao cargo…”

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