Coluna Observatório. Enir dos Reis, acredite, está fazendo falta ao Legislativo de SM
A seção Não custa lembrar
Em 24 de fevereiro de 2001:
De um lado, um veterano, Enir dos Reis; de outro, um estreante, Marcelo Bisogno. No meio, o primeiro bochincho instalado no Legislativo. Dizem os mais veteranos na cobertura política que isso é fogo de palha – e que essa áspera troca de palavras, à beira das vias de fato (no jargão policial), não resiste muito tempo. E logo, logo o convívio na Câmara passará a ser civilizado – como sempre foi. Está certo: ninguém quer ver vereador brigando, literalmente, com outro na chamada Casa do Povo. O que não se pode, porém, é perder de vista a causa da discussão. Essa deve ser preservada. Ou alguém já esqueceu dela?
Hoje:
Faz exatos seis anos da publicação da nota ao lado, Bochincho na Câmara. Nesse período, Marcelo Bisogno deixou de ser petista, voltou ao PDT e acabou derrotado na busca da reeleição, em 2004. E agora torna a ser parceiro do PT, na secretaria de Esportes. O forrobodó de então, com Enir dos Reis, foi superado e ambos conviveram bem, na Câmara. Pena que, abatido pela doença, Enir não conseguiu fazer campanha consistente e também não se reelegeu. Ah, e por que ele faz falta? Simples: assumia o conservadorismo e o direitismo. Ele tem seguidores, no Parlamento. Só que… Bem, cada um tire sua própria conclusão.
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