SALA DE DEBATE. Corrupção, Temer… E ainda mais corrupção, Temer e a política. Ah, e o pleito na UFSM
Muuuito animado. Assim foi o “Sala de Debate” desta terça-feira, na Rádio Antena 1. E, por sinal, com intensa participação dos ouvintes que acompanharam o papo, mediado por este editor, do qual participaram Antonio Candido Ribeiro, Giorgio Forgiarini, Antonio Carlos Lemos e Péricles Lamartine Palma da Costa.
O tema? Ora, o que mobiliza corações e mentes brasileiros, em torno das “últimas” da corrupção, envolvendo a delação premiada dos executivos da JBS e o envolvimento possível (provável? certo?) do presidente da República, Michel Temer, a caminho de ser limado do poder, numa das várias possibilidades constitucionais em vigor.
Só no final, que se diga, outro tema acabou aparecendo. No caso, a eleição para reitor da UFSM, especialmente o custo da campanha, anunciado pelos concorrentes.
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Deve ficar registrado: controle da mídia, emenda constitucional das diretas (já mencionou inclusive em outro veículo), constituinte exclusiva, fim do senado, voto em lista, financiamento público de campanha e mais outras coisinhas. Olho de jacaré, cola de jacaré, ronco de jacaré.
Globo tem problemas, o problema da regulação não é resolvido por causa dos jacarés que querem dominar tudo. No Reino Unido é quase tudo público e, como não existem jacarés, é público mesmo, não de um partido. Nos Estados Unidos a situação já mudou faz tempo, 90% das emissoras são controladas por 5 empresas. A concentração é tendencia mundial, questão de sobrevivencia.
É bom lembrar a delação de Valter Luis Arruda Lana e João Borba Filho, ambos da Odebrecht, ainda em análise na PF. Deixemos assim.
O Otimista nunca falou dados errados, principalmente quando aborda finanças públicas e previdência. Pode confiar sem susto. Ao contrário, só escrevo bobagens e coisas sem fundamento.
Falaram que era necessário mudar o povo. Num programa destes um dos “gênios” da aldeia falou que os polítcos eram uma amostra randômica da sociedade (logo em seguida entrou em contradição, falou do jogo de cartas marcadas). Se a classe política fosse uma amostra da sociedade, perto de 50% dos políticos seriam negros e mais de 50% seriam mulheres. Não me parece que seja assim.
Morofobia é o ronco do jacaré. Não é questão de Morofilia, é uma questão de lógica. Magistrado anda sempre com uma dúzia de agentes da PF e não pode ir tirar água do joelho sem no mínimo dois agentes junto. Isto que só julga gente inocente e injustiçada.
As “campeãs nacionais” surgiram entre 2008 e 2013. A internacionalização do grupo Gerdau já estava praticamente completa em 2006. Campeãs nacionais: Oi (recuperação judicial), EBX do Eike, JBS, grupo LBR/Parmalat (recuperação judicial), tem outras, algumas quebraram de vez. Tinha garantias? Joesley Safadão falou da vida dura dele no BNDES: “Sempre, sempre tinha uma dificuldade muito grande no BNDES. Aí, o Guido chamava o Luciano e falava…”. Ambev recebeu pouco comparado com os outros, de qualquer maneira a sede é na Bélgico, virou um braço da ABInbev.
Renan Calheiros abraçou-se com o PT. Reeleição está a perigo, ele só pode ser candidato ao Senado porque o filho é governador, logo apela para o populismo. As pesquisas também não são favoráveis ao filho.
Esta conversa de “baixa auto-estima”, de colocar a culpa de tudo o que dá errado nos estrangeiros. de afirmar que o Brasil é predestinado a dar certo e ser exemplo para a humanidade tem explicação. Tem couro de jacaré, olho de jacaré, cola de jacaré, pé de jacaré, nada no mesmo lago que um jacaré, emite ruídos de jacaré. Como é que não é jacaré? Nada a ver com o “comunismo” do Brizola. Para bom entendedor, meia palavra basta.