Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. E quem disse que temas seriam outros senão crise política e virtual queda de Temer?

O mediador (E), com os convidados desta quinta-feira: Werner Rempel, Ruy Giffoni e Elvandir José da Costa (foto Gabriel Cervi Prado)

Não faltou participação dos ouvintes. Muito pelo contrário. Eles apareceram em profusão, hoje, no “Sala de Debate”, entre meio dia e 1 e meia, na Rádio Antena 1. E nem poderia ser diferente, cá entre nós.

A delação premiada que, na prática, inviabiliza politicamente o governo de Michel Temer, foi o assunto do dia, e mereceu a atenção integral dos convidados. Sob a mediação deste editor, estiveram debatendo no estúdio, Elvandir José da Costa, Ruy Giffoni e Werner Rempel.

Ah, para não dizer que não houve outro assunto, também tratou-se, por alguns minutos, da visita do prefeito Jorge Pozzobom onem, ao programa. Especificamente a questão da Corsan esteve em pauta.

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10 Comentários

  1. Ombudsman não sou porque não tenho muita influência no site. Alás, voltei a comentar temporariamente porque a situação agravou-se. Quanto ao tamanho do texto existem formas de limitar o mesmo na própria página. É só colocar um contador de caracteres e o número máximo. No Conjur é assim, se não me engano.

    NOTA DO SITE. Gratíssimo pela dica. Será encaminhada ao setor técnico, para viabilizar.

  2. Claro que no fatiamento às vezes ficam oito linhas, outras nove, até porque essa regra é de um nonsense à toda prova.

    Está aí uma regra que não tem NENHUM sentido, nem técnico, editor. Revise-a. Façamos uma nova constituinte nesse portal. Ombudsman Brando, nosso ouvidor, faça valer sua autoridade.

    Muitos assuntos são complexos e o sucinto em sete linhas é de rir, pois nem o editor consegue escrever nada em sete linhas quando precisa fundamentar-se, muito menos quando o tema é importante.

  3. O salário é diretamente proporcional à qualificação e segue a lei de oferta e procura. E isso tem a ver com o imenso número de analfabetos e analfabetos funcionais, que repercute drasticamente na produtividade e geração de riqueza.

    Muita gente desqualificada, ou seja, muita gente acima da demanda necessária para levantar tijolos, obviamente os que conseguirem emprego não vão querer ganhar cinco mil reais por mês com filas de concorrentes esperando vaga, certo? Estou falando do setor privado porque no setor público é um mundo de fantasia. Com raras exceções (professores estaduais, brigadianos, por exemplo), o salário da maioria pago é ridiculamente muito mais alto para as mesmas funções do setor privado. Por quê? Os benefícios e mordomias foram ditadas por décadas de chororô, greves e pressão sindical. E nós recebemos de volta um serviço desproporcional à qualidade esperada. Paga-se muito pelo serviço público e o retorno é pífio, e não é só pela má gestão política, é porque os funcionários têm estabilidade, fazem greves abusivas, se acham os “reis da cocada”. Serviço público não é o fim em si mesmo.

    E tem outra grande sacanagem no Brasil que piora o salário, as contribuições sociais que oneram muito a folha. Quanto maior a folha, maior a despesa administrava ou custo de produção quando a contribuição social é de responsabilidade do empregador. Todo custo/despesa tem de ser colocado no preço, isso é óbvio, senão todo mundo quebra. Veja o caso do FGTS, um grande engodo, pois a empresa é obrigada a recolher do bolso dela um valor que vai para o governo, que faz o que quer com o dinheiro recolhido, essa despesa para a empresa vai para o preço dos produtos, e pobres e desempregados pagam o FGTS – embutido nos preços dos produtos – dos … empregados. Esclareço melhor: pobres e desempregados quando compram um pão, uma maçã, um azeite, um medicamento, estão pagando o FGTS de empregados, pois está embutido no preço. É bizarro. Só no Brasil mesmo. Isso é injusto. Mais, o FGTS infantiliza o cidadão achando que ele não tem capacidade cognitiva para saber a importância de poupar. E tem mais coisas surreais: daí o governo pega o dinheiro, usa como quer, devolve ao real dono só em situações muito específicas e ainda corrigido por índice abaixo da inflação. Viva a república bananeira!

    Então, para melhorar salários e fazer as pessoas independentes, sabendo cuidarem das próprias vidas, só com um chazinho chamado “escola e qualificação”. Nivelar a sociedade por cima em capacitação. E aí a maioria não vai precisar do Estado, vai se virar. NEm de sindicatos será preciso. Mas os adoradores do Estado (do poder do Estado) e os sindicatos vão querer perder a boquinha? Por isso, escola não é nem nunca será prioridade nesse Brasil, muita gente não quer que esse país cresça, da coronelada do Nordeste até os próprios vermelhinhos.

    NOTA DO SITE: o editor (e os leitores, provavelmente, também) preza muito os comentários do “Jorge”. No entanto, e este é o primeiro e último aviso, ele tem burlado seguidamente uma das regras do site, relativa ao tamanho do texto. Até aqui, isso tem sido relevado, por conta da qualidade. Apesar dsso, a partir de agora, inclusive em nome da isonomia com outros coentaristas, serão cortados TODOS os textos que excederem o fixado pelas regras. Mas o leitor saberá ser mais suscinto, com certeza.

  4. No Meirelles tentam colocar o carimbo de “representante do capital estrangeiro especulativo internacional”. Imbecilidade que alguns ainda acreditam (principalmente no partidinho aquele e seus badalhocas). Sujeito tem mais dinheiro do que tempo de vida para gastar. Tinha ambição de virar presidente e entrar para a história.
    E o Nelson?

    http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2016/07/nelson-jobim-se-torna-socio-e-membro-do-conselho-do-btg.html

  5. Produtividade? Uma afirmação comum por aí é que as universidades “não foram feitas para formar mão de obra”. Ou seja, uma séria desvalorização da atividade laboral. Ou seja, acham que uma máquina de tomografia computadorizada ou um computador surgem no mundo através da “cidadania”. Falam em “emancipação”. Geralmente gente que “trabalha” dando discursos e produzindo textos. Gente que reclama que o “trabalho intelectual” não é valorizado. São burocratas que não tem a menor noção do mundo atual.

  6. A conclusão é: sempre que um politico afirmar que existe uma montanha de dinheiro em algum lugar, que é só pegar que “nossos problemas terminaram”, é sinal de que ele não tem a mínima idéia do que está falando. Não existe solução simples para problemas complexos.

  7. Salário menor reflete (entre outras coisas) na poupança, a parte do rendimento que não é gasto grosso modo em consumo (nada a ver com a caderneta). No Brasil fica perto de 15% do PIB. Na Alemanha perto de 24%. Na China perto de 50%. Noruega perto de 38%. Isto afeta (também, são fenomenos complexos) a taxa de juros. Questão de oferta e demanda. Isto tudo para dar uma idéia.

  8. Brasil tem alguns problemas. Um deles é a produtividade dos trabalhadores. Em outras palavras: algumas coisas estão acima da capacidade do trabalhador brasileiro. Outras demandam dois ou três para fazer o que em outros países é resolvido por um indivíduo. Uma das consequências é o custo de produção que aumenta, o que se reflete nos preços. Outro é a renda, salário é menor.

  9. O mais simples. Reforma trabalhista. A proposta era bastante superficial. Basta lembrar que é feita através de lei. Uma reforma profunda teria que alterar o artigo 7º da CF, ou seja, teria que ser feita por emenda constitucional. Não era o caso. Ou moderniza-se as relações trabalhistas ou boa parte do desemprego não vai embora. França fez uma alteração na legislação trabalhista em outubro de 2016. Não foi suficiente, prepara-se outra. Quanto ao programa parabéns pelo debate (é bom/não é bom) altamente genérico. Mais propaganda do que outra coisa.

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